sexta-feira, 17 de novembro de 2023

 




                                        DO PROTOCOLO  SOCIAL





       Em 18 de maio de 1993 o Air Force One ficou pousado no aeroporto em Los Angeles, mantendo duas das quatro pistas fechadas, enquanto o genial cabeleireiro Cristophe, de Beverly Hills, cortava as madeixas do presidente dos Estrados Unidos. Ter acesso à genialidade deste, ou daquele cabeleireiro que era disputada com afinco à época, até mesmo hoje em dia. E sabe-se que os primeiros barbeiros eram homens da medicina, ancestrais dos modernos cirurgiões, com suas especialidades, e tinha os “barbeiros especialistas em perucas”.

Em todos os tempos, o animal racional, chamado homem, é visto com suas idiossincrasias, seus excessos, reflexo das ambições de poder, sejam quais forem, até do  outro mundo. Sempre assim, cada pessoa a querer se superar, ou superar umas às outras. Até o século XVII havia os ricos, donos de tudo, enquanto aos pobres restavam as migalhas, tempo do feudalismo, as pessoas vivendo no campo. Com o advento das cidades, ou dos burgos, surge a burguesia; a alta e média burguesia.

Os ricos sempre existiram, assim como os pobres sempre marcaram presença no mundo. E tem a classe média, medianeira, até mesmo medíocre frente aos “gênios”, seja das finanças, ou o quer for. Uma novidade que faz parte do protocolo da sociedade moderna e democrática. Mas tem gente que segue pela ideologia de Marilena Chauí quando ela diz odiar a classe média. Como assim, se essa pessoa veio dessa classe, onde permanece, queira ou não queira? Pobre ela não é, nem pode se considerar rica. Aceita que dói menos. 

Em sociedades democráticas é certa a ascensão social dos pobres à classe média, através do estudo e trabalho. Enriquecer não é preciso, e sim ter um trabalho, uma profissão, para o qual se capacitou, e possa ganhar o suficiente para adquirir o conforto pessoal e de sua família. O quanto importa buscar um bom lugar na classe média, que tem escalas. E nunca se deixar abater. Reparem que só os invejoso, os preguiçosos, desprezam a classe média. O mais é aferir o homem o peso das coisas, por tudo na balança, que tem como fiel a boa consciência.  Cuidar cada um da sua alma imortal, criada a imagem e semelhança de Deus, o Criador.

 

 

 


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