AO RITMO DO CORAÇÃO
A prática religiosa precisa das repetições para que se
tornem convincentes. Os rituais da fé repetidos inúmeras vezes, o que constitui
um habito de elevada importância. E quem não almeja transcender dessa vida
material em que se vive? Mas tem que se habilitar. Como o musicista, que se
habilita para tocar um instrumento musical, e tem comprometimento com o ofício.
Boa prática de quem assume o compromisso com a arte, também com a fé. E
avaliar se a atividade merece o tempo que lhe é dedicado, o que também tem a ver
com a vocação, ou com o talento de cada pessoa. Perda de tempo se dedicar a algo
para o qual não haja boa vontade em exercer. A decisão seguida da obrigação, e
entender a recompensa emocional que há no que se propõe fazer.
A religião conta
com as orações, com as missas, em exercícios repetitivos, contínuos, que se
assemelha ao ritmo do coração. A experiência de fazer de novo, e de novo, o que
constitui um santo ritual que transcende a vida real, às vezes, infernal. E não
se trata de fuga da realidade.
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