sexta-feira, 14 de junho de 2024

 





                      PRESERVAR

 

A visão que se tem do mundo difere de pessoa para pessoa, demanda uma ideia, e mesmo interpretação, conforme o que cada um vê e entende. Penso na floresta pegando fogo por conta da ambição humana, e, lembro das cozinhas da geração da minha avó, que em vez de fogão à gaz, que não existia na época, havia o fogareio com brazas de carvão para cozinhar. E tinha o fogão à lenha, onde minha avó assava os bolos da sua fabricação, encomendados pela confeiteira Clery. A lenha comprada em feches era armazenados na dispensa. para oportunamente serem queimados, quando havia a consciência do certo e errado, afinal aquela gente era civilizada e cristã. Ninguém ia querer queimar a floresta, mesmo que fosse por extrema necessidade. Ou é o contrário que acontece? Tolstoi critica o olhar humano ambicioso e devastador das florestas, que aumentou com a chegada da Era Indústrial, quando as fábricas passaram a produzir a todo vapor. Hoje ultrapassa qualquer limite a sanha devastadora do verde, e  por motivo fútil. E mesmo que o desmatamento seja para produzir alimento para os bilhóes de habitantes da terra, ávidos por consumir, imperioso é preservar a natueza, deixar as matas em paz. Trata-se de uma questão de preservação da própria espécie humana.




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