segunda-feira, 30 de setembro de 2024

 



 

 

 PADRE MARCELO ROSSI

SOBRE A SAÚDE

 

     “Nossa saúde é composta de um tripé: corpo, mente e espírito. Hoje emdia maioria dos nossos problemas começa no espírito. Ao adoecer ele leva junto corpo e mente. Já ouviu falar em doença psicossomática? È exatamente isso. Previna-se cuidando do seu espírito.”

       “Certamente você conhece a história – uma pessoa está perfeita de saúde, mas de repente a pressão sobe. Sabe o que é isso? Somatização: quando somamos e não dividimos ou compartilhamos os problemas e aflições. Na oração você divide com o Senhor.”

     “Uma oração não é placebo. Essa descoberta não é minha, mas comprovada cientificamente. Uma pesquisa médica mostrou que a recuperaçãodas pessoas que tem espiritualidade foi três vezes maior e mais rápido. Ore, ore e ore. Por você, por mim e por todos.”

     “Depressão alcoolismo, vícios, algumas enfermidades inexplicáveis. Tudo isso  deve ser pesquisado em profundidade e tratado conforme a medicina e a ciência, mas também com oração.”

      “Uma situação preocupante é a obesidade infantil. Tem a ver com a alimentação, com a pressão para que tudo seja mais rápido, ágil e fácil, o que a contece com a comida. Passamos a oferecer  falsos alimentos para saciar imediatamente e com menor trabalho possível. Agora pense se não está fazendo o mesmo com a alma — as palavras com que você alimente as crianças é o melhor alimento  possível?”

     “Todos sabemos como é difícil largar o vício em cigarro. O viciado diz: ‘Eu não consigo parar de fumar’. Eu sempre digo o oposto: ‘Ah, você consegue sim, eo primeiro passo é querer. Mas querer de verdade, como cristão. A lição de S. Paulo é: ‘Tudo posso naquele que me fortalece’(Fp 4,13). Essa força de vontade vem que você permite que Jesus toque sua alma. Permita e alcance tudo que quiser.”



sábado, 28 de setembro de 2024

sexta-feira, 27 de setembro de 2024

   


 "HISTÓRIAS QUE 

CONTAMOS PARA SABER QUEM SOMOS."

 

 

Praça Odorico Mendes 1909

 

Paisagem que minha avó Carmen Dias via diuturnamente da Praça Odorico Mendes, por residir na morada inteira em frente. Belos dias  para jovem que nasceu e cresceu na casa da Rua Rio Branco, teve seusquatro filhos, e viveu até o falecimento do meu avô, seu esposo. Nessa encantadora Praça minha mãe foi fotografada com seu filho mais velho, meu irmão, ainda bebê, uma doce imagem que guardo na memória, mas o retrato se perdeu.

                                     

                                                  *******


Quartel de Infantaria  


No meu temp de criança ouvia falar no Quartel, que fora demolido, mas o que eu via da nossa casa na rua das Hortas era um terreno vazio, antes da construção da Praça Deodoro com a  Biblioteca Pública Bendito Leite. Sobre o antigo local conto a história de amor da minha tia avó com o  jovem, que prestava no local o serviço obrigatório do exército, e costumava ir fardado ao encontro da namorada, antes de ir estudar medicina no Rio. Tornou-se um dos médicos mais conceituado da cidade de S. Luís, mas não casou com a maranhense, e sim com uma carioca. Já a linda e culta Edith Dias não demorou a casar com um pretendente que cobiçava a moça, então comprometida, e teve a honra de tê-la como esposa, e ela tê-lo como esposo . E todos foram felizes em seus destinos.

quinta-feira, 26 de setembro de 2024

 



 

                        

  

                     ARTE DE VIVER - 1

 

Deus, não joga dados.” Palavras do famoso cientista e também espiritualista Albert Einstein. Certo que Deus dá permissão ao homem viver conscientemente, ou jogar a moeda da sorte, que pode cair para um lado ou para o outro, seja do lado do prazer, ou o da dor. Melhor fazer escolhas conscientes, o que é uma questão crucial para nós, seres racionais, que devemos nos manter em equilíbrio.

 Instintivamente protegemo-nos da dor física, como também recusamos o que desagrada ao paladar. Mas não evitamos o que nos atinge mentalmente de forma negativa, ou que nada acrescenta de positivo em nossas vidas. Ficamos hoje sentados diante da TV vendo tudo que há de ruim mundo afora, e diante do computador nos entretemos, ou perdemos tempo nas redes sociais e no jogo do tigrinho e outros mais. Tudo isso na vã tentativa de preencher  a alma vazia de afeto, gratidão, do que verdadeiramente dá sentido  à  vida. 

Está em voga essa ilusão de felicidade, como se as pessoas fossem robôs, e ainda querendo enriquecer financeira e espiritualmente da noite para o dia. Uma abominação para os estoicos, que escolhem o que dá bom retorno, e usam o autocontrole, para se livrar dos ataques vindos de fora. Sabem os estoicos o  quanto vale uma vida administrada por uma mente sábia e segura do que é bom para si.  Depois de estudar com afinco, trabalhar, por exemplo, para construir uma linda casinha, como a da figura abaixo, ou algo para sua vida, que o satisfaça profundamente.       

 



terça-feira, 24 de setembro de 2024

 

INÍCIO DE PRIMAVERA!

 BROTA A VEGETAÇÃO, MAS CHUVA SÓ EM MEADOS DE NOVEMBRO! 


 



 

 

                                                        LABOR E ORAÇÃO




 

         Sábios da antiguidade, os estoicos Epíteto, Sêneca e Marco Aurélio, aconselham a reflexão sobre si mesmo e o dedicar-se com afinco ao trabalho, e se evite perder tempo com coisas que não tragam bom retorno. Na aurora dos novos tempos ocorre uma espécie de irrupção da razão, quando então a cristandade do rude pescador, que lança suas redes perto da costa sabendo o que vai encontrar, parte para uma navegação em mar aberto com toda vontade. Entenda-se que a abertura cristã está ao lado, e não contra a razão.

          A formidável empreitada do espírito a cargo do Cristianismo, afeiçoado à racionalidade dos gregos, também eles sensíveis às coisas do espírito. E nos dias de hoje, todo tempo e atenção estão voltados para o que seduz materialmente, por conta dos avanços da tecnologia. Os contatos via internet pelas redes sociais, onde o que mais falta é sinceridade. E sobra audácia nas investidas contra a natureza e sua moral nesse nosso mundo permissivo.

          Diz o filósofo cristão, criador do personalismo, Emmanuel Mounier, “a natureza é conservadora”. Os segredos da natureza refletidos nos corações, e a regra é jamais ultrapassar seus limites. E sabe-se que a evoluída consciência cristã não entra em confronto com o conservadorismo do instinto. O homem em equilibrio de forças afirma sua humanidade, confirma sua religiosidade, sobre um materialismo que se pensava riunfante. Afasta os impulsos negativos de uma mediocridade satisfeita, forma moderna do vazio, que leva com facilidade para o lado demoníaco . 


quarta-feira, 18 de setembro de 2024

 



ESTAMOS EM PLENA SECA, ANO CASTIGADO PELAS QUEIMADAS, A MAIORIA  CRIME AMBIENTAL. JÁ NO AGUARDO DAS CHUVAS, QUE VÃO ATRASAR. MORO NO QUARO ANDAR DE PRÉDIO EM SUPERQUADRA DE BRASÍLIA, DE ONDE NA MAIOR PARTE DO ANO AVISTO A COPA DAS ARVORES, QUE  FLORESCEM  LINDAMENTE NA ESTAÇÃO ADEQUADA. ISSO FAZ COM QUE ME SINTA  NUMA CASINHA NO MEIO DA NATUREZA, SEM NADA NEM NINGUÉM A IMPORTUNAR! 

sexta-feira, 13 de setembro de 2024

 

 

 

                             HORMÔNIOS DA FELICIDADE

1-                  

                    1- DOPAMINA- Ouvir música. Rezar

2-                 2   SEROTONINA- Caminhar. Rezar

3-                 3 - OCITOCINA - Abraçar. Conversar. Rezar

4-                4- ENDORFINA – Assistir uma comédia. Rir. Rezar

               Simples assim!


quarta-feira, 11 de setembro de 2024

 



 

 

                                    CONSCIÊNCIA E MÁQUINA

                  


 

               O homem está condenado a ser livre”, diz Jean Paul Sartre, e recebe a contrapartida de Mounier, que contesta ser a liberdade preexistente à consciência. No universo mounieriano o sujeito é a pessoa e não a liberdade. A Bíblia narra uma expulsão do paraíso, quando então o casal de humanos adquire a liberdade. E por ser livre fica responsável por seu destino.

              Mental e espiritualmente o homem evolui em sua humana liberdade,    certo que a liberdade tem limite, inclusive, quanto ao respeito à liberdade do outro. A mais alta consciência de si e do outro a que chegara a humanidade iluminada pela consciência de Deus. Até que os seres humanos sofreram uma crise espiritual sem precedente, o que os levou a buscar instrumentos culturais capazes de denunciar, sobretudo, mudar uma situação que progressivamente os levaria a deterioração dos costumes, uma vida sem espiritualidade e ética, morte em vida.

            Hoje há soluções e instruções automáticas, via internet, como se a máquina fornecesse, inclusive, seguro de vida contra a inquietação, a dificuldade e o risco. Na verdade temos que aprender mais e mais as lições da vida. E já nos acenam com a IA, uma vez que as cabeças não estão mais afeitas ao pensamento, à reflexão, à conscientização. E que consciência uma máquina seria capaz de elaborar? Certamente uma consciência materialista, ateísta. Ou seria possível incutir na máquina uma consciência? E que consciência seria? 

                   Uma máquina poderia ter consciência de Deus?

           


sábado, 7 de setembro de 2024

 



 

 ELUCUBRAÇÕES VIA EMMANUEL MOUNIER - 2

                             

                        DO “MECANISMO “ À TECNOLOGIA

 

                 No início do século passado empregava-se o termo “mecanismo” em vez de "tecnologia",  quando o conhecimento científico e tecnológico ainda estva nos primórdios, e o medo invadindo as mentes. Foi quando Emmanuel Mounier apontou os limites que impõe a própria natureza humana aos avanços no campo da técnica, que por si mesma, “guardava os gemes da limitação”. Os equipamentos caseiros chegariam a seu limite, assim como a mecanização que avançava, mas ia diminuir, assim que  fosse atingido o necessário para uma vida cômoda para todos. Era o que imaginava o criador do personalismo cristão, revelando seu bom senso, que refletia o que existia àquela época.

Na realidade íamos passar dos limites, e nem se podia imaginar esse sucesso todo, que redundou em consumo desenfreado, com comodidades que beiram o absurdo. Inclusive por conta da propaganda, que teve início no século XVII, através de panfletos, por onde se difundia a moda, que era como uma mística, tão presente no tempo em que a religiosidade estava em crise. Já se vê que a coisa vem de longas datas, antes mesmo das máquinas movidas a vapor, e logo a seguir à energia elétrica, o que acelerou de forma exponencial a produção e o progresso humano. Até chegamos ao celular e ao computador, com o mundo todo conectado diuturnamente via internet.

Do mais pobre ao mais rico, todos de posse de algum aparelho para se comunicar, se informar. As notícias da produção, e também meio extraordinário para o conhecimento, que se difunde sem parar, o que é bom. Mas também há difusão acelerada de assuntos para confundir as cabeças, o que só aumenta a cada dia que passa. Tento imaginar então o que diria Mounier diante desse avanço todo. E mesmo que ele avalie ser pueril que se queira  extrapolar os limites humanos, já toma a iniciativa de falar sobre os males da desadaptação social no mundo diante dos avanços do saber adaptado à técnica. Hoje, por exemplo, há um número tão absurdo de veículos trafegam nas ruas a causar congestionamento no trânsito. E por aí vai. A pergunta que não quer calar, é aonde chegaremos no futuro próximo, e mais distante.

Além da adaptação aos novos tempos, o conselho de Mounier é criar regras, com o que se evitaria o pior. E vive-se hoje numa verdadeira guerra urbana. Já estamos indo na direção da perda em essência humana, o que é mais apavorante. É fato consumado a IA. E só temos que lutar para que seja empregada nos limites necessários para o bem da humanidade

 


São Luís Histórica

PARABÉNS!


 S. lUÍS - 2024 
412 ANOS 

quarta-feira, 4 de setembro de 2024

 



 

 

     CONFABULANDO COM  EMMANUEL MOUNIER                 

                             

                                SOMBRAS DE MEDO

 

                   Se o destino das máquinas ficasse limitado ao medo que surgiu em seus primórdios, não estaríamos no estágio em que nos encontramos atualmente, cada um tendo em mãos um maquinário, seus serviços sendo imprescindíveis,  caso do celular. A máquina, que antes promovia concentração de gente, o caso dos operários nas fábricas, acabou por gerar a dispersão. Inimaginável há décadas essa dependência pessoal, que os críticos ligam a perigos reais do materialismo. Os avanços tecnológicos mais rápidos do que a humanidade pode se adaptar adequadamente, ou dominar no mesmo ritmo. A tal ponto que se chegou à conclusão que só a IA pode nos salvar. É colocar os dados e deixar a máquina resolver os problemas, afinal os números têm precisão, não mentem. Um processo puramente técnico, e por isso mesmo moralmente neutro e ambivalente. Mas não é isso mesmo que sonhamos para nosso futuro?

Do Cristianismo ao socialismo o especial destino da máquina é o trabalho, que já teve dia de  confrontos entre as partes envolvidas. Atualmente uma grande produção é destinada a alimentar, vestir, calçar, dar moradia a bilhões de habitantes, além de simplesmente fornecer produtos para a alegria consumista. É a virtude da máquina, que não tem comparação com  a especial virtude do homem, de sentir e amar. Bastante pessimista as reações aos artefatos bélicos, de destruição em massa. E ninguém duvida dessa força desumana, que requer trabalho insano para produzir e fazer funcionar. A almejada paz com chance reduzida, enquanto as guerras explodem em vários pontos do planeta. Sempre há o risco de uma catástrofe, em vez da sonhada estrada triunfante de libertação.  Mecanicista e coletivista, ou individualista e consumista, gerações se sucedem sob a sombra do medo. A saída seria, pois, a IA para comandar os atos humanos?

Perdemos o medo da máquina, mas vivemos hoje à sombra de novos medos, e, pobre de nós, que só pensamos em buscar a satisfação dos nossos desejos imediatistas. Quando, ao contrário, temos meios de viver plenamente, ou seja, como ensina a doutrina cristã e católica, guardiã da nossa humanidade, da nossa humana Esperança.