CONSCIÊNCIA E MÁQUINA
“O
homem está condenado a ser livre”, diz Jean Paul Sartre, e recebe a
contrapartida de Mounier, que contesta ser a liberdade preexistente à
consciência. No universo mounieriano o
sujeito é a pessoa e não a liberdade. A Bíblia narra uma expulsão do paraíso,
quando então o casal de humanos adquire a liberdade. E por ser livre fica
responsável por seu destino.
Mental e espiritualmente o homem evolui
em sua humana liberdade, certo
que a liberdade tem limite, inclusive, quanto ao respeito à liberdade do outro.
A mais alta consciência de si e do outro a que chegara a humanidade iluminada
pela consciência de Deus. Até que os seres humanos sofreram uma crise
espiritual sem precedente, o que os levou a buscar instrumentos culturais
capazes de denunciar, sobretudo, mudar uma situação que progressivamente os
levaria a deterioração dos costumes, uma vida sem espiritualidade e ética,
morte em vida.
Hoje há soluções e instruções automáticas, via internet, como se a máquina fornecesse, inclusive, seguro de vida contra a inquietação, a dificuldade e o risco. Na verdade temos que aprender mais e mais as lições da vida. E já nos acenam com a IA, uma vez que as cabeças não estão mais afeitas ao pensamento, à reflexão, à conscientização. E que consciência uma máquina seria capaz de elaborar? Certamente uma consciência materialista, ateísta. Ou seria possível incutir na máquina uma consciência? E que consciência seria?
Uma
máquina poderia ter consciência de Deus?
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