JUVENTUDE EM GUERRA E PAZ
Paira sobre as manifestações de rua uma nuvem de fumaça, não só dos gazes jogados
pelos policias, também de interesses escusos. Difícil entender o que acontece,
a começar pela estupidez dos manifestantes, analfabetos funcionais e péssimos
eleitores, que sofrem a repressão dos policiais, nem sempre de forma
civilizada, assim como não mostram civilidade os grupos de baderneiros. A
imprensa, por sua vez, quer refletir a realidade na sua plenitude, quando estão
em jogo interesses econômicos dos veículos de comunicação. As reivindicações da
população, a certa altura de somenos importância. Exercer a cidadania de forma
livre, democrática, não significa prejudicar a ordem, delapidar o patrimônio.
Se a polícia agride o manifestante quebra, ou vice-versa, procedimentos irracionais
desse porte a ninguém beneficia, se se almeja a felicidade e o progresso para
todos aqueles que os buscam. O certo é reivindicar e defender interesses, sim,
mas de forma racional.
Lastimável que dois jovens trabalhadores
sejam os responsáveis pela morte de outro trabalhador e pai de família, que
cobria as manifestações de ruas, dia em que um iria perder a vida e os outros
dois a liberdade, que gozavam de forma irresponsável. E sem responsabilidade
ninguém pode viver em sociedade. Não eram inimigos, mas entraram nessa guerra
urbana em situações opostas. Caio e Fábio participantes assíduos das
manifestações, não para matar ou morrer,
só assustar, provocar pânico. A morte que acontece quando a violência substitui o bem senso, e aconteceu ao
repórter Santiago Andrade, cabendo aos rapazes, que se deixaram manipular, o
dolo do crime, apresentados à população pela polícia como criminosos. Uma fatalidade,
fala a mãe de Caio, ele assustado com o que havia feito, a alegar não ter
provocado essa tragédia de forma premeditada. Mas devia saber que algo grave
pode acontecer quando se solta rojão a torto e a direita. Foi noticiado que por
trás dos manifestantes estão partidos políticos e grupos organizados de
baderneiros mascarados, que já se manifestaram em defesa dos rapazes, mas que vão
ter de pagar sozinhos pelo crime. Mesmo não sendo donos do artefato causador da
morte, acenderam a chama que o deflagrou.
Mas nem tudo é baderna, seguida de tragédia
nas ruas do nosso país. Temos que confiar na capacidade da maioria do povo
brasileiro que sabe ser gente, se comporta de forma adequada aos bons costumes,
superando em muito a insanidade de uns poucos, que querem aparecer, o caso da líder
dos black blocs, Elisa Quadros, vulgo, Sininho. Dizem que a moça é neta de
Jânio Quadros, pior para ela, pois o ex-presidente de tão louco renunciou à
presidência, alegando forças ocultas. A vergonha que temos do nosso povo
ignorante, que hoje vive da esmola da bolsa isso, bolsa aquilo, por não saber
votar. Seguindo o presidente anterior temos agora uma presidente que financia
governos ditatórias no exterior, enquanto supre o povo brasileiro de esmola.
Mas como disso no início deste parágrafo nossa juventude é boa gente, o melhor exemplo
foi a Jornada Mundial da Juventude, que aconteceu no Brasil em 2013, na maior
paz e união. A tal ponto foi a repercussão do acontecimento no exterior que o
megaempresário americano, Donald Trump, declarou na revista Veja dessa semana, quando
veio investir no Brasil, e elogiou o feliz acontecimento patrocinado pela
igreja católica, toda aquela recepção ao papa Francisco. Prova que somos gente
da melhor qualidade e valor, não vocacionada para ser apenas craques de futebol
e animados foliões. Por falar em
carnaval, ele está chegando, e logo depois vem a Copa. Haja paciência!
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