O BRASIL, A AMÉRICA-LATINA E O MUNDO
O Brasil é uma potência entre os
países latino-americanos, comandado por uma mulher, como outras governantes do
mundo. Só que a nossa comandante-em-chefe, por ironia do destino, é uma ex-guerrilheira, eleita democraticamente. Depois da ditadura militar, que abortou uma
esquerda festiva em sua ambição de poder, vinte anos depois, o país foi deixado,
sem maturidade política para seguir com segurança sua vocação democrática.
Esquerda volver! A voz do atual governo populista, que não se declara
esquerdista, mas cuja atuação beira a irresponsabilidade. Bajula a população com
bolsa isso, bolsa aquilo, esmolas apenas, e não faz o que deve ser feito pela
saúde e educação.
Tanta riqueza tem a nação
brasileira, em recurso material e humano, mal aproveitados. Entram dólares e ventos
de liberdade, mas encontram um povo despreparado, sem boa formação, e pior, não
sabe votar. Revoltados transformam o país num palco de guerra, como em outros
lugares do planeta. Seria a tal terceira guerra mundial, pelo poder de fogo das
populações revoltadas, e a violenta repressão que sofrem do governo? A Síria
arde em chamas há tempo!
A Rússia saiu vitoriosa do comunismo,
um regime de fome para os povos subjugados por ela, como Ucrânia, ou a seduzida
Cuba, que lutam para sair da atraso. Perpetuam-se, todavia, as ilusões esquerdistas
no bloco latino, e assim competir com o capitalismo anglo-americano, centrado, democrático
e bem sucedido. Mas o chavismo tem
balançado na Venezuela, com manifestações em Caracas contra o presidente Nicolás
Maduro, substituto do falecido Hugo Chaves. No Brasil o lulismo treme nas bases com a rejeição à presidente Dilma Rousseff nas redes sociais.
Essa parece que não cai, ainda com bons índices nas pesquisas de opinião para
reeleição. E Lu-lá-lá quer voltar.
Nas ruas os manifestantes de melhor
nível cultural reclamam da situação brasileira, e recebem a colaboração espúria
dos black blocs, a turma do quanto pior
melhor, que incendeia e quebra o quanto pode pela cidade. As
manifestações de sábado último em S. Paulo foram contra a Copa do mundo,
os milhões de dólares gastos em estádios. Menos recursos foram dispendidos na
infraestrutura do país que vai sediar a próxima Olimpíadas, o que seria mais vantajoso para
a população. A sorte da presidente Dilma é que logo, logo, as ruas vão ficar cheias
de foliões, depois de torcedores, pois vem aí o carnaval e o futebol, com festa
para o Brasil, e faz esquecer as misérias do país. Nem é bom pensar no que vem
depois, dizem os pessimistas!
Nenhum comentário:
Postar um comentário