AMADURECER É
PRECISO
No vendaval de mudanças é
importante que se amadureça. De tal forma está o mundo hoje que poucas são as
perspectivas de sucesso nesse sentido, não há mais razão para se ter
convicções, já que tudo muda, daqui para ali, e para pior. Pessoalmente há que mudam
para agradar e outros, em contraponto, outros que agem para desagradar. E
ninguém mais sabe o que é certo e errado, aliás já se cogita acabar com essa
diferença, nem bem, nem mal. Podemos até querer o bem, mas pensamos e agimos
mal. Os fins justificam os meios. Chega-se a um impasse, num jogo de interesses,
que coloca o prazer em primeiro lugar. A elite por exemplo, se é que ela ainda
existe, reclama, reclama, mas se comporta de forma a parecer atoa, sem princípios.
O exemplo que deve vir de cima, lugar que se acredita ser de pessoas do bem,
que chegaram a tal nível num processo de educação, trabalho, merecimento,
também, comedimento. Os desregramentos ficariam por conta daqueles que agem assim
pelo muito que lhes sobra ou lhes falta, sem que possam manter o prumo. A perda
do prumo e do rumo, que se tornou uma praga moderna. A babaquice geral e
irrestrita, para não dizer coisa pior, toma conta das pessoas, ricas, pobres,
remediadas.
“O
sucesso é ser feliz”, diz um conceituado psiquiatra brasileiro. Queremos ser
felizes, sim , mas como conseguir isso se não paramos de fazer besteira, sem
sermos o somos de verdade, ou seja, pessoas humanas, que se alegram e ficam
tristes, que querem amar e ser amadas, principalmente respeitadas. Menos
babaquice, pois, e mais empenho na realização pessoal, condizente com nosso
condição de pessoas civilizadas. A
começar por não entregar o ouro, que é o respeito próprio. Os amigos não vão gostar
de nos ver carentes, se bem que devamos pensar em nós mesmos e não nos outros.
Erro grosseiro é não saber o que se quer, coisa que se aprende ao correr do
tempo, até nos tornarmos capazes de calcular com precisão tudo o que é
necessário para que nossa vida não venha a ter rachas, a mesmo ruir. Em areia
movediça não se constrói nada que preste. Essa elite que não sabe o que é,
pensa ser outra coisa, e acaba por se destruir, ou por ser destruída, como
castigo. Ser boa de verdade, sem querer
ser babaca.
Duas gerações: uma que nasceu e cresceu
sem grandes expectativas, e a seguinte
que chegava para a produção e o consumo, as riquezas que se imaginava inesgotáveis.
A anterior tinha sofrido para se educar,
trabalhar, gerar filhos. Os sacrifício seriam pelos filhos, para que tivessem
uma boa vida e fossem felizes. Pensaram esses então que a felicidade não era a conquista
de um lugar ao sol, como se dizia anteriormente, e não faltam os mal
intencionados, e que se deixam levar. Por último, forma-se uma geração de gente
que se posiciona como adeptos da nova seita, o ateísmo. Temer a Deus, que
babaquice?! Nem aos pais, nem a nada, se devia temer. O tempo é de descrença; se
não estamos contentes quebramos tudo, acabamos com a festa. A explosão
demográfica muito contribui para tudo isso que se vê. O mundo muito jovem! A imagem deturpada que os se tem da vida no mundo
contemporânea. “O inconsciente a ditar regras, a correr atrás da gente querendo
alcançar nosso tempo agora”, o que ouvi alguém dizer. Sim, numa expansão pura e
simples, menos eficaz que a provocada pela literatura, aquela que pode levar ao
amadurecimento, à conscientização. Melhor que tudo é se voltar a ter uma fé
verdadeira.
Feliz dia das mães!
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