Atualmente no Brasil há um atraso intrigante,
barreira que parece intransponível, certamente em consequência do processo de rebaixamento
moral e institucional que acontece no país, a elite varrida do mapa. A
concepção errada que se tem quanto à
educação, ao conhecimento, mal vistos por uma minoria equivocada que quer nos ver
descer ladeira abaixo, numa espécie de tobogã, a brincadeira de meados do
século passado, quando o processo começou. Mundo modernoso o nosso, sem o
apurado conceito, pois para mim se há conceito há entendimento, compreensão
sobre uma questão, quando então se forma um conceito universal sobre ela.
Fala-se em preconceito, anterior aos conceitos estabelecido pela sociedade no
sentido de regras de comportamento, da moldagem dos caráteres. Mas acontece de
perda da noção do que se é de verdade, o conceito que se tem, e surgir no lugar
concepções erradas de vida. Ninguém hoje confessa, por exemplo, que pertence à
“elite branca”, o que se diz das pessoas educadas e bem sucedidas, tenham a cor
que tiver, tantos os tons de pele dos brasileiros.
O certo é que nossa sociedade não suporta
mais essa concepção que existe sobre a realidade da vida nacional que rebaixa o
conceito do país, inclusive na esfera mundial. Que povo é esse que promove
baderna nas ruas para que as coisas mudem e não sabe votar? Jovens endinheirados e alienados fazem festas de formatura do curso médio à base de
bebida alcoólica, até mesmo droga, o que se diz dela? O povão desorientado e uma elite que se perde, sem noção do que deixa de ganhar. Na Itália e em Portugal, países que acabo de visitar, fiquei encantada com o que vi. Tirante alguns jovens turistas que vi bêbados de
fazer dó aos pés de um monumento numa praça na Itália, pelo menos não eram
brasileiros. Sempre há os dissidentes, apressados em gastar a vida, mas seu mundo próprio virado de
cabeça para baixo. Que um dia seja possível ter um Brasil ideal, povo e elite de uma nação próspera e
justa.
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