domingo, 27 de setembro de 2015
neta de Pavarotti, de apenas 11 anos, interpreta Caruso
OUTUBRO ESTÁ CHEGANDO, MÊS DAS CRIANÇAS.
DEDICO A ELAS ESTÁ MÚSICA
LINDAMENTE CANTADA PELA NETA DE
LUCIANO PAVAROTTI !
Carequinha - O Bom Menino
AFETO, LEALDADE, DECÊNCIA
O oportunismo, para não dizer a vigarice, de
tais performances deseducadoras, tomou conta do pedaço - fez a festa - e ninguém
que ousasse criticar. A desculpa era que as crianças precisavam de liberdade, de
comunicação, e a fórmula era anular de vez a decência. Felizmente nem tudo era
mal feito, tinha também Maurício de Sousa, e lembro minha netinha citando
Mônica, Cascão, Magali e Cebolinha, os quatro amiguinhos que vivenciavam suas
inocentes aventuras, sinal de que nem tudo estava perdido. A inteligência nunca
morre.
Aqui e ali querem, todavia, acabar com o ser racional que
é o homem, e transformá-lo num simples animal, talvez um robô, mas tem as
reações contrárias e mais fortes, ninguém se iluda. Hoje a se rever essa
tendência de achar que tudo se resolve quanto mais liberdade existir no mundo. A
liberdade deve vir, sim, mas acompanhada da responsabilidade. Em fase de
crescimento a criança precisa brincar, mas também necessita de afeto, de
lealdade, de decência, e possa seguir também por esse caminho do bem. E que os
adultos não sejam soberbos, eles podem ter boas lições com as crianças.
sábado, 26 de setembro de 2015
REZAR, CRESCER, AMAR
Hoje
mais do que nunca precisamos rezar. É um ato de humildade, embora haja pessoas
que detestam ser humildes, um pouco que seja. Inegável o valor da prece, estar
diante de Deus, para pedir perdão dos erros, agradecer os bens recebidos, ou
simplesmente em silêncio receber as bênçãos divinas. Ser leal a Deus, através
da prece. Nosso ser leal ao bem que faz crescer, amadurecer, para o amor. Fala-se
muito em amor, e já disse Santo Agostinho, eminente pensador cristão, “ama, e
faze o que quiseres”. Ouso dizer mais, cresça e faça o que for preciso. Crescer
em consciência, em verdade. Crescer para amar.
Amor, que sentimento é esse? Aquele que
nos leva ao bem; nos faz ser um par ideal, nos livra de um sofrimento
emocional, até mesmo nos cura de uma
doença. Esperar que algo, ou alguém chegue de repente e faça tudo isso é difícil,
senão impossível, a gente pode ficar a vida todo esperando por essa pessoa.
Está dentro de nós, e é uma energia, que temos de ativar, para que ela
impulsione nossa vida. Temos apenas que ligar nosso ser à fonte dessa energia, que
espalha claridade no mundo, o que acontece através da fé, uma espécie de tomada.
E que se possa ter essa energia em abundância,
do Amor manifesto.
sexta-feira, 25 de setembro de 2015
A TAILÂNDIA
É AQUI
Turistas em passeio pela
Tailândia falam da experiência que tiveram naquele país asiático, onde vive um povo
de fala mansa e gestos suaves, possuidor de um comedimento, que não seria
submissão mais consequência da cultura milenar, o budismo. E o sorriso estampado nos
rosto por viverem os tailandeses em local paradisíaco. Leio tudo
isso, e penso então que a Tailândia é aqui, especialmente a bela ilha de S. Luís, sua
gente sempre sorridente, também de fala mansa, característica que pode vir do
índio, povo asiático, como o tailandês, que teria chegado ao continente
americano através do Estreito de Bering, milênios atrás.
A população ludovicense mais solta, carnavalesca, por conta de outras influências culturais. Mas não foi à toa que os portugueses, quando desembarcaram no Brasil, deram aos habitantes dessa terras o nome de índios, certo de terem chegado à Índia. Não chegaram ao continente asiático, mas certamente encontraram aqui seus descendentes, por uma feliz ou fatal coincidência, dependendo de qual lado se vê a questão. E em se tratando do Maranhão é forte a presença do índio na sua miscigenação, na sua formação, a que se juntam as características físicas e culturais do português, também do africano. Contribui para nossa identidade nacional a fé cristã, a cultura africana e a indígena.
A população ludovicense mais solta, carnavalesca, por conta de outras influências culturais. Mas não foi à toa que os portugueses, quando desembarcaram no Brasil, deram aos habitantes dessa terras o nome de índios, certo de terem chegado à Índia. Não chegaram ao continente asiático, mas certamente encontraram aqui seus descendentes, por uma feliz ou fatal coincidência, dependendo de qual lado se vê a questão. E em se tratando do Maranhão é forte a presença do índio na sua miscigenação, na sua formação, a que se juntam as características físicas e culturais do português, também do africano. Contribui para nossa identidade nacional a fé cristã, a cultura africana e a indígena.
Tempos
atrás o Brasil era criticado como sendo uma Belíndia, mistura de Bélgica e
Índia, por ser dividida em parte por brasileiros ricos e por aqueles que vivem na pobreza. Nossa país ainda sofrendo com o atraso por falta de uma boa educação. Acontece que a os asiáticos
deram a volta por cima, justamente na educação, alcançando a República da
Índia um grau invejável de desenvolvimento. Mas é um país de contrastes, com uma economia em ascensão e centenas
de milhões no extremo oposto. A Índia considerada um dos berços religiosos das
civilizações antigas, onde grande parte das festividades está relacionada com
aspectos religiosos. O Ocidente, todavia, cresceu com Cristianismo E tem como catarse o futebol e o carnaval que, como o nome diz, apela para os delírios do prazer carnal, de resultado pífio.
quinta-feira, 24 de setembro de 2015
AQUELA PRAÇA, AQUELE BANCO
hoje |
Ontem |
hoje |
Quase
toda tarde, quando eu voltava do curso que fazia na Escola de Serviço Social, dirigida
pelas Irmãs do Cristo Redentor, via um casal sentado em um banco da Praça da
Alegria, que ficava perto da minha casa. Os namorados não estavam aos beijos e
abraços, mas liam e estudavam, pelo que pude observar. Eu ia me casar em poucos
meses, e também estivera na mesma praça, no mesmo banco, com meu noivo, que
agora estava em outra cidade, onde ele morava, e eu sentia magoa pela
distância. Importante que se tenha bom entrosamento antes do casamento, e
quando não acontece é necessário se desdobrar depois para acertar os ponteiros.
A moça era minha conhecida e sei que ela ficou noiva e se casou com aquele
rapaz, depois que passaram no concurso para o qual os dois se preparavam, como
para uma união bem sucedida.
Não
era costume os namorados ou noivos se relacionarem dessa forma liberal, naquele
tempo o casal de namorados ou noivos deviam estar em casa sentados em um sofá, no
máximo de mãos dadas e vigiados por alguém de confiança da família. Pouca
conversa, um silêncio respeitoso, e reza, para as coisas se ajustarem depois da
união, se não, é seguir adiante, que a sorte não era para todos. Quanto a mim, que saí da terra natal, pude ter
um vida rica de experiências, mas não resta dúvida que sempre faz falta o berço
para melhor embalar os sonhos. Às vezes compensa, sim, e que não falte coragem
para arriscar. Forte é a voz do coração, também da razão.
Passados
mais de cinquenta anos, vejo reformada a Praça da Alegria, das muitas existente
na cidade de quatrocentos anos, com seu belo casario. Voltei a pensar no casal que
teriam percorrido um caminho sem grandes percalços, mas não posso saber ao
certo. Quanto à antiga praça, no centro funcionava um Jardim de Infância, local
que ficou inapropriado para a função, e foi reservado para atrações turísticas,
em especial aquelas flores, tão belas flores, que estariam ali em
substituição àquelas que floresciam anteriormente no local. Estou
de viagem para S. Luís, e terei oportunidade de obter um belo buquê de flores
para minha mãe que está prestes a fazer cem anos e ainda mora alguns passos
adiante.
quarta-feira, 23 de setembro de 2015
terça-feira, 22 de setembro de 2015
BRASIL DO PRIMEIRO MUNDO
Rock in Rio 2015 |
O Brasil está fartando-se de
eventos mundiais. O Rock in Rio bomba neste
começo de primavera de 2015, e em 2016 haverá a Olimpíada, sem esquecer a Copa
de 2013, de triste memória. No ano que vem o que se espera é um bom desempenho
dos atletas, à altura do investimento, pelo menos que não se transforme em
outro fiasco do futebol, com o do 7 a 1 que o Brasil levou da Alemanha, coisa
que ninguém esquece. Nossa vocação para a megalomania, mas temos mesmo de mostrar
eficiência se quisermos sair da crise. Tanto caprichar na organização dos eventos,
como capacitar os nossos atletas para fazerem bonito pelo Brasil, terem empenho
em vencer.
Mesmo que a economia brasileira esteja em frangalhos,
resultado de um governo desastroso, os brasileiros devem acreditar que pode e deve
fazer o melhor. No Especial Capitalismo que saiu na Veja desta semana saiu a notícia de um evento em S. Paulo, pouco conhecido, como outros que
a iniciativa privado promove aqui, de importância mundial, a WorldSkillis, organizado
pelo SENAI, uma competição em que participaram 62 países, com juízes
internacionais, para escolherem os melhores profissionais de cada um dos
cinquenta ofícios, do marceneiro ao designer gráfico. A logística brasileira de
primeiríssimo mundo e ainda ficamos em primeiro lugar em prêmios.
Brilhamos numa competição que requer
excelência profissional na indústria nas oficinas, no comércio, o que é
alvissareiro, melhor que ganhar nos gramados. O futebol é só alegria do povo, diversão,
os jogadores milionários, agora sem se saber o que fazer dos estádios espetaculares erguidos por conta da megalomania, depois de sofrer com o que aconteceu nos gramados do país do
Mensalão e do Lava Jato. Quando há um outro Brasil, com excelentes
profissionais e boas empresas, para que o país possa se colocar em nível competitivo no mercado mundial e traga
divisas para dar bem-estar material à população.
O profissionalismo e o amor pelo
trabalho bem feito que se viu no Anhembi, de um mundo onde a felicidade é se estar
bem preparado e, em estando preparado,
ter oportunidade de trabalhar e prosperar. Quando andava por S. Paulo
compareci por curiosidade a duas ferira da UD no mesmo local, adorava estar
ali, vendo toda aquela tecnologia e inovações criadas para facilitar a vida das pessoas. Afastado
o terror da má política, que faz com que parte do Brasil não tenha acesso ao
desenvolvimento, e até ande para trás por falta de educação e de respeito para
com o trabalho e o trabalhador.
segunda-feira, 21 de setembro de 2015
AYLAN , SHILOH E OS REFUGIADOS
CRIANÇAS REFUGIADAS DESEMBARCAM NO OCIDENTE |
Assistimos
consternados e mesmo assustados o que acontece com refugiados e migrantes em
fuga das guerras e da fome na Ásia, na África e no Oriente Médio. Os sírios abandonam
seu território, após a invasão do grupo terrorista auto intitulado Estado
Islâmico, tragédia que ganhou o símbolo do garotinho Aylan, jogado sem vida em
uma praia da Turquia após o naufrágio do barco em que viajava, juntamente com
seus pais e irmão. Os meios de comunicação a publicarem incessantemente os
acontecimentos, à medida que acontecem, e não param de acontecer. Também
tornaram público o drama da atriz e ativista de causas humanitárias, Angelina
Jolie, que estaria à procura de um psicólogo para ajudá-la com Shiloh de oito
anos, a filha que teve com Brad Pitt que desde muito pequena só quer vestir
roupa de menino.
Um
drama individual e uma tragédia coletiva, em que as maiores vítimas são os inocentes.
Uma questão de humanidade sustar o avanço do mal que se abate sobre todos nós.
O terrorismo que avança, em todas as direções, e os refugiados chegam por aqui,
depois de atravessarem o mar em precárias embarcações, muitos ficando pelo
caminho, o caso do menino sírio que morreu afogado como tantas outras crianças,
seus conterrâneos, até amigos de folguedos. Os que buscam abrigo no Ocidente
sabem que vão encontrar um bom lugar para viver, em progresso e paz. A Síria em
constante conflito - primeiro o caos da guerra civil agora invadida pelo EI - a
situação descambou para total descalabro. Quanto à menina americana, qual o
problema se ela quer vestir tal e qual roupa, já que a criança gosta de tudo? Dizia
minha avó: O que tem haver o cu com as calçar? Hoje em dia parece que tem, e a
menina pode ser induzida até a mudar de sexo. A mãe já se declarou bissexual,
certamente não ofereceu educação adequada à filha, cortando seu cabelo como
menino aos quatro anos, o que não foi vontade da criança. O imaginário dos
filhos que pode sofrer com as escolhas dos pais, mas não determina a sexualidade
de ninguém. Certo mesmo é não esperar normalidade do famoso casal, que muitos
querem imitar.
Somos
levados a pensar em que ser nos transformamos. A humanidade que ora perde o
equilíbrio, afunda em problemas quase insolúveis, cai ladeira abaixo. Quanto ao
tema gênero, dar como certa a opção de escolha, cria uma situação de total constrangimento,
quando o que se deve é cuidar melhor das crianças, do seu desenvolvimento. E
nunca adotar o lema que a pessoa pode ser o que quiser, homem ou mulher, mesmo
tendo nascido com as características próprias do seu sexo. Mais que drama,
constitui uma tragédia fomentar a dúvida
quanto ao que se é de verdade. No passado recente as crianças, sem distinção, dormiam
de camisola, era mais prático, econômico. Todavia, achou-se por bem adotar o
pijama para os meninos e a camisola apenas para as meninas, questão de bom
gosto e também de bom senso. E hoje nos colégios as roupas são unissex, até nas
instituições religiosas. Mas, por conta disso, achar que não há mais diferença
de sexo, há uma grande distância. A igualdade, não de gênero, mas de direitos
para homem e mulher na sociedade, direitos que devem ser respeitados,
inclusive, o direito do homem ser homem, e da mulher ser mulher. Sã e santa
diferença de gênero, masculino e feminino!
quarta-feira, 16 de setembro de 2015
Paul Anka- Diana
OFEREÇO A MEU MARIDO MURILO VERAS
MÚSICA TOCADA NO RÁDIO NO DIA DO NOSSO CASAMENTO
EM 23 DE JULHO DE 1959
TER VONTADE DE PAZ
Fico
apreensiva, e ao mesmo tempo sensibilizada, ao pensar na dificuldade hoje em
dia para os pais educarem os filhos, às vezes sozinhos, por estarem descasados,
opção que escolheram, sem muita convicção, pela facilidade que há em criar e desfazer laços. Também por
conta dos novos tempos e pelas circunstâncias, muitas crianças são deixadas à
vontade para fazer suas escolhas, desde simples consumo, predispostas ao crescerem
em só fazer o que lhes dá na telha. Os jovens na atualidade
zonzos diante das múltiplas opções de profissão, também de amor e sexo. Alguns
pais sem tempo, também com pouca vontade em ajudar, pensam ser melhor deixar
que aconteça o que tiver de acontecer, certo de que os filhos chegarão aonde
têm de chegar.
Verdade que a vida segue seu curso,
mesmo a nossa revelia, pois nem sempre as coisas seguem à risca o planejado. E se
deva estar preparado para o inesperado, surpreendentemente melhor, em alguns
casos. Eu mesma parti de casa para morar por uns tempos com meus tios, queriam formar
a sobrinha em medicina. Até aquele momento não tinha em mente qual carreira
seguir, limitada na minha cidade natal a duas ou três opções. Lá fui eu,
certamente deixando o coração da minha mãe apertado, mas não aflito, normal que
os filhos partam, mesmo com o mundo tão perigoso, como sempre foi, pior atualmente,
aqui, ali, acolá. Uma ida que pode ter volta.
Sem drama cada um abra o próprio
caminho, construa seu futuro, e que seja com confiança e determinação. Lógico
que os filhos voltam, depois de chegarem ao lugar almejado, ou para recomeçar,
o que sempre vale a pena. As chegadas e partidas nunca são em vão, a pessoa amadurece,
muda, esteja onde estiver. E tem gente que acredita em carma, até psicólogos, coisa
de fatalidade. Para mim forma-se o caráter e pronto, não há carma que resista. Quando
minha primogênita nasceu não fez zoada, deu o primeiro vagido e sem muito choro
começou sua vida. Diferente da vizinha de quarto que parecia em fúria, depois
do fórceps, quando há maior sofrimento para mãe e filho. A vida que começa e segue diferente para cada um. O passado diferente
do presente. Naquela época as crianças só abriam os olhos após uma semana de
vida, hoje começam o itinerário de olhos arregalados, e penso no que teria a
ciência a dizer sobre isso.
Com o nascimento finda-se um ciclo
dentro do útero materno, e outro ciclo começa, e mais outro e outro, até a
morte, quando para a roda da vida. Melhor conter a fúria e sorrir com
tranquilidade para a vida. E já que não existe felicidade plena, e nunca vai
existir, aproveitar o que de bom a vida nos oferece, o cotidiano com ricas
possibilidades do gozo da beleza e do aprendizado, que podem levar a bons
momentos e boas realizações. A modernidade não é tão ruim como parece, basta
saber conviver com ela. Chega um ponto em que se aprende que a paz de espírito
é o que mais importa, não adianta caçar felicidade com gula de esfomeado. Ter
vontade de paz.
Begin The Beguine - Artie Shaw
PARA MINHA MÃE DAISY MUNIZ
A MÚSICA MAIS TOCADA NO RÁDIO
EM 08 DE MARÇO DE 1938
sábado, 12 de setembro de 2015
SALVAR, CORRIGIR, REFAZER, DELETAR
Se não podemos fazer com que as coisas sejam
sempre conforme desejamos, como planejamos, resta a esperança de que aconteça o
mínimo de coisas desagradáveis e o inesperado traga boas surpresas. Dizem que o
sofrimento ensina a viver, e que devemos evitar o fútil, a alegria, alegria. O
certo é que viver é uma arte, uma filosofia, uma ciência, tudo junto e
misturado, e nem pensar em se preocupar muito, o que só piora as coisas. Nascemos
dotados do que precisamos, basta acessar o comando da mente, e que haja boa
programação. O cérebro como um computador, onde teclas informam das possibilidades
de procedimento: salvar, corrigir, refazer, deletar, arquivar, que devem ser
usadas com sabedoria.
Não é questão de inventar a roda, a
imprensa, a penicilina, nem nada, que para isso trabalham de longas datas legião
de sábios. Mas manter a saúde física e financeira sob controle e a
espiritualidade em dia, evitando obsessões de qualquer espécie. Ter em mente o
bom combate, ou melhor, a boa negociação. Ficar atento às relações, no mínimo para
ser beneficiado com a paz, e evitar a guerra inútil, que só leva à perdas. Pouco
se ganha com a auto piedade, e tem pessoas com perfil de chorona, e não choram,
menos por pose e mais por falta de tempo e disposição para isso.
Não chorem,
pois, pelas mulheres, as mais antigas, que elas saíram vitoriosas nas lutas que
travaram. E louvemos as novas pela confiança em encarar a vida e seus problemas,
com coragem e determinação. Felicidade também é cumprir o dever. Ter o merecido
respeito na vitória e na derrota, que nunca são para sempre, mas etapas. Crescer
na grandeza das conquistas dos bens materiais e dos afetos.
sexta-feira, 11 de setembro de 2015
“A venerabilidade
do dever não tem nada a ver com o gozo da vida; ela tem sua lei peculiar, como
também seu foro peculiar, e, por mais que se quisesse verter ambas em uma mesma
vasilha para, misturados, oferece-los assim como medicamento à alma doente,
ambos imediatamente se separam por si e, se assim não procedem, o primeiro não
faz absolutamente efeito e, por mais que a vida física ganhasse com isso alguma
força, a vida moral desvanecer-se-ia irreparavelmente”.
Immanuel Kant (1724-1804)- Crítica da Razão
Prática (1788)
quinta-feira, 10 de setembro de 2015
O DRAMA DOS SÍRIOS
Há
meses o mundo sente outra vez o drama universal dos
refugiados, o que a civilização europeia já conheceu com o terror nazista, e acontece agora com o terrorismo do Estado Islâmico. A Síria amaçada, quando então leva de famílias deixam tudo para trás em busca de refúgio longe da zona de guerra
e que se transformou a terra onde nasceram. Arriscam morrer na travessia por terra e no mar para
chegarem a um lugar seguro onde possam continuar suas vidas em paz. Alguns
ficam no meio do caminho, o caso do pequeno Alan Kurdi que, um dia, saiu de
casa com seu sapatinho novo, não para passear como deveria ser, mas para morrer juntamente com o pai, a mãe e um irmão, quando
o barco em que viajavam virou, e seu corpo foi jogado sobre a areia numa praia
da Turquia, ainda conservando nos pés o calçado com o qual pisaria o novo
chão abençoado.
Nada mais desolador do que a imagem do
garotinho de apenas três anos, semienterrado na areia, que correu mundo
deixando a todos perplexo com a gravidade do problema. E tem quem mostre sua covardia
numa hora dessas, o caso de uma cinegrafista húngara, que no meio da multidão de
refugiados, aqui e ali, dava rasteira aos que conseguiram desembarcar
sãos e salvos, e corriam em direção ao feliz destino. E quase todos nós em algum momento da vida
fomos refugiados, se não da guerra, mas em busca de futuro. Na Alemanha Ângela Merkel se propõe a receber o maior número de refugiados, afinal é a mais rica nação do continente, e que vê
sua população encolher. O papa Francisco ordenou que todas as paróquias e mosteiros também recebam os refugiados sírios.
O Brasil tem tradição de receber refugiadas de conflitos, e no passado recebeu leva de imigrantes italianos e japoneses para a lavoura, após os africanos, que aqui chegaram para trabalhar como escravos nas plantações de açúcar, café, algodão e demais produtos da terra cultivada, a quem o progresso da nossa pátria também deve muito. Quando os portugueses descobriram essa imensidão de terra, encontraram os índios, os primeiros habitantes, que atravessaram o estreito de Gibraltar, vindos da Ásia. Depois dos índios e dos brancos vieram os negros, dando origem à população brasileira, a nossa miscigenação.
O Brasil tem tradição de receber refugiadas de conflitos, e no passado recebeu leva de imigrantes italianos e japoneses para a lavoura, após os africanos, que aqui chegaram para trabalhar como escravos nas plantações de açúcar, café, algodão e demais produtos da terra cultivada, a quem o progresso da nossa pátria também deve muito. Quando os portugueses descobriram essa imensidão de terra, encontraram os índios, os primeiros habitantes, que atravessaram o estreito de Gibraltar, vindos da Ásia. Depois dos índios e dos brancos vieram os negros, dando origem à população brasileira, a nossa miscigenação.
terça-feira, 8 de setembro de 2015
PRAÇA DA ALEGRIA
Vejam como está linda a Praça da
Alegria, depois de revitalizada pelo Pac. Há poucos meses escrevi neste meu
Blog sobre essa mesma praça em S. Luís, que
eu vi caindo aos pedaços e almejava que ela fosse um local onde os turistas, em
visita à capital maranhense, sentissem o encanto de uma cidade antiga, como a
nossa. Acabara de visitar Bruges na Bélgica, onde o turismo impulsiona a
economia local, onde há uma pequena praça,
ponto turístico, local que me fez lembrar e sentir saudade da minha
cidade natal. É uma raridade a cidade
belga, que teve seu tempo áureo, e estava praticamente abandonada antes do
turismo. Enquanto a brasileira, fundada por franceses no século XVII, nunca
deixou de ter vida e progresso, mas já teve um tempo áureo. Aliás, sobre essa
fundação, há controvérsias, seria esnobação, uma vez que ao tempo das
capitanias hereditárias já existia a localidade chamada Nazaré, fundada por
portugueses. Minha querida mãezinha, dona Daisy - uma
dessas mulheres raras, que acolhe, protege, ajuda, aconselha, realiza, constrói
- está às vésperas de completar 100 anos, e mora próxima à praça, na
Rua da Inveja, que por um tempo foi Belarmino de Matos. A inveja que pode
causar a longevidade, com tanta paz e tanto amor no coração. Mas ela só atrai
carinho e mais amor. Abençoada de Deus!
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