AFETO, LEALDADE, DECÊNCIA
O oportunismo, para não dizer a vigarice, de
tais performances deseducadoras, tomou conta do pedaço - fez a festa - e ninguém
que ousasse criticar. A desculpa era que as crianças precisavam de liberdade, de
comunicação, e a fórmula era anular de vez a decência. Felizmente nem tudo era
mal feito, tinha também Maurício de Sousa, e lembro minha netinha citando
Mônica, Cascão, Magali e Cebolinha, os quatro amiguinhos que vivenciavam suas
inocentes aventuras, sinal de que nem tudo estava perdido. A inteligência nunca
morre.
Aqui e ali querem, todavia, acabar com o ser racional que
é o homem, e transformá-lo num simples animal, talvez um robô, mas tem as
reações contrárias e mais fortes, ninguém se iluda. Hoje a se rever essa
tendência de achar que tudo se resolve quanto mais liberdade existir no mundo. A
liberdade deve vir, sim, mas acompanhada da responsabilidade. Em fase de
crescimento a criança precisa brincar, mas também necessita de afeto, de
lealdade, de decência, e possa seguir também por esse caminho do bem. E que os
adultos não sejam soberbos, eles podem ter boas lições com as crianças.
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