O DRAMA DOS SÍRIOS
Há
meses o mundo sente outra vez o drama universal dos
refugiados, o que a civilização europeia já conheceu com o terror nazista, e acontece agora com o terrorismo do Estado Islâmico. A Síria amaçada, quando então leva de famílias deixam tudo para trás em busca de refúgio longe da zona de guerra
e que se transformou a terra onde nasceram. Arriscam morrer na travessia por terra e no mar para
chegarem a um lugar seguro onde possam continuar suas vidas em paz. Alguns
ficam no meio do caminho, o caso do pequeno Alan Kurdi que, um dia, saiu de
casa com seu sapatinho novo, não para passear como deveria ser, mas para morrer juntamente com o pai, a mãe e um irmão, quando
o barco em que viajavam virou, e seu corpo foi jogado sobre a areia numa praia
da Turquia, ainda conservando nos pés o calçado com o qual pisaria o novo
chão abençoado.
Nada mais desolador do que a imagem do
garotinho de apenas três anos, semienterrado na areia, que correu mundo
deixando a todos perplexo com a gravidade do problema. E tem quem mostre sua covardia
numa hora dessas, o caso de uma cinegrafista húngara, que no meio da multidão de
refugiados, aqui e ali, dava rasteira aos que conseguiram desembarcar
sãos e salvos, e corriam em direção ao feliz destino. E quase todos nós em algum momento da vida
fomos refugiados, se não da guerra, mas em busca de futuro. Na Alemanha Ângela Merkel se propõe a receber o maior número de refugiados, afinal é a mais rica nação do continente, e que vê
sua população encolher. O papa Francisco ordenou que todas as paróquias e mosteiros também recebam os refugiados sírios.
O Brasil tem tradição de receber refugiadas de conflitos, e no passado recebeu leva de imigrantes italianos e japoneses para a lavoura, após os africanos, que aqui chegaram para trabalhar como escravos nas plantações de açúcar, café, algodão e demais produtos da terra cultivada, a quem o progresso da nossa pátria também deve muito. Quando os portugueses descobriram essa imensidão de terra, encontraram os índios, os primeiros habitantes, que atravessaram o estreito de Gibraltar, vindos da Ásia. Depois dos índios e dos brancos vieram os negros, dando origem à população brasileira, a nossa miscigenação.
O Brasil tem tradição de receber refugiadas de conflitos, e no passado recebeu leva de imigrantes italianos e japoneses para a lavoura, após os africanos, que aqui chegaram para trabalhar como escravos nas plantações de açúcar, café, algodão e demais produtos da terra cultivada, a quem o progresso da nossa pátria também deve muito. Quando os portugueses descobriram essa imensidão de terra, encontraram os índios, os primeiros habitantes, que atravessaram o estreito de Gibraltar, vindos da Ásia. Depois dos índios e dos brancos vieram os negros, dando origem à população brasileira, a nossa miscigenação.
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