IMPEACHMENT 2016
O
dia 17 de abril de 2016 vai passar para a história, não apenas pelo dia em que a Câmara votou o impeachment da presidente Dilma Rousseff. Também foi o dia dos brasileiros conhecerem seus representantes na Câmara. O palhaço Tiririca, por exemplo, a gente já conhecia bem, e que disse ao ser eleito: "Pior que está não fica". E ficou pior com o PT, e o governo, ou desgoverno, de Lula e Dilma Rousseff. Seus asseclas agiram por doze anos como cobras criadas em
todos os níveis da administração pública. O país tomado de assalto pelos
arautos de um comunismo tupiniquim, mas
não menos perigoso, que pretendiam se eternizar no poder. E todo arrogância
deve ser castigada, principalmente a ditatorial e revolucionária. Não só a dos
petistas, mas a de todos os parlamentares que agem com donos do Brasil. Tínhamos condições de progredir, mas a ideologia petista se benemérita às custas dos bens da nação, e acabou deixando que assaltassem o país sem o mínimo de pudor. Agora é
esperar a aprovação no Senado sobre o afastamento da presidente eleita, mas que enganou a todos.
Sobre os deputados na votação do Plenário, disse Joaquim Barbosa: "É de chorar de vergonha!" Chocado Arnaldo Jabor declarou que viu "um show de mediocridade e oportunismo...as caras feias e
deformadas pela estupidez...seres estranhos, desconhecidos pela população...” Sim,
os 511 deputados presentes chocaram por suas feições, suas caras e bocas, seus narizes,
suas atitudes inadequadas, e em especial suas falas. Um espanto, para dizer o mínimo. Falsas louvações, melhor
dizer, blasfêmias contra Deus. Também agradecimentos aos familiares, choros,
ódios, insulto, até cusparada na cara. Uma pluralidade nada benfazeja, que representa muito mal a população em um dos
Três Poderes da República, o Legislativo. As declarações desrespeitosas ou
descontextualizadas dos parlamentares, que tinham três segundos para
proferir seu voto “sim” ou o “não”, mas se estenderam até terem o microfone desligado.
Cito outra vez o deputado Tiririca que não
alongou o discurso. Disse apenas: “Pelo meu país, voto sim”. E saiu todo
risonho para ser abraçado pelos colegas, mais palhaços que ele, pois deviam tomá-lo como exemplo, para
não fazerem feio diante das câmeras. Depois o palhaço tirou sarro dos colegas, teria dito: "Para Florentina e minha cachorrinha Lulu, digo Sim!" Uma palhaçada, se não fosse a
periculosidade existente em cada manifestação pró ou contra o impeachment. Jair
Bolsonaro dedicou seu voto favorável ao impeachment a um torturador e vai ser
processado. Logo a seguir Jean Willis votou contra o afastamento da presidente
perorando sobre suas propostas, que inclui a mudança de sexo das crianças nas
escolas, sendo insultado, quando então revidou direcionando uma cusparada para
cara do desafeto, o mesmo Bolsonaro. Aberrações de toda ordem.
Manifestantes em frente ao Congresso foram separados em Brasília por muro de amianto. Mas pareciam torcedores de
uma Copa. No impeachment de Fernando Collor, em 1992, houve o movimento dos Caras
Pintadas, jovens que cresceram mas não amadureceram, mais tarde, por ironia, alguns
aderiram ao PT, e acabaram elegendo Lula
como presidente e depois a “cumpanheira” dele, Dilma Rousseff. O resultado é
que o país está outra vez no triste dilema do impeachment. A performance dos parlamentares
no Plenário da Câmara uma demonstração do quanto pioramos em educação e cultura.
Representantes de péssima qualidade, não admira o país esteja numa situação tão
calamitosa. Não foram poucos os insultos ao presidente da mesa, processado, e
por isso chamado de ladrão e até sacripanta,
com todas as letras, antes de vir o discurso demagógico do parlamentar e por
fim o voto. Espalhados pelas
dependências da Casa legislativa as placas diziam: “Impeachment Já!” “Não vai ter
golpe!” “Tchau Querida!” Mas o melhor slogan seria: “Fora Deputados!”.
Depois de seis horas diante da TV
estávamos tontos. E quem disse que o sono veio, meu marido passou o resto da
noite a se coçar, e ele parecia curado da crise de alergia de tempos atrás. Foi
bom porque descobriu tratar-se de uma alergia provocada pela ansiedade, o que
muita gente sofreu naquela noite, soubemos depois. No dia seguinte os jornais estrangeiros
esquerdistas, lógico, diziam que ocorria no Brasil uma conspiração para afastar a presidente, por ela
ter deixado a polícia agir contra os corruptos. Mas o francês Le Fígaro fez matéria sobre Dilma como uma "ex-guerrilheira, autoritária, incapaz e ineficaz". Ocorre que Estado Islâmico se volta agora contra nós, chamou o Brasil de "país de merda" e ameaça nos atacar as Olimpíadas. Haja paciência! Com tudo isso
descobri que morar em Brasília é um carma. Não estão aqui os escolhidos, mas
os renegados. E ainda tem os amigos, que ficam cada vez mais raros,
fofoqueiros e implicantes. Aturá-los, sim. Mas dizer não a esses políticos
corruptos e incompetentes que querem mesmo é assaltar o país. Varredura Já! Na moral e na política .