O AMOR - HARRY E MEGHAM
Todos
lembram de quando começaram uma amizade, e do amor ninguém esquece. Se há amores e amizades que não duram,
também existem os de longa, ou infinita duração. Certo que amigos e amores verdadeiros
são para toda vida. Afeto, afinidade, parceria, até mesmo interesse mútuo,
regem os relacionamentos duradouros. Antigamente era assim, e se a ordem do dia
é repensar amizades, amores, valores, isso significa que tudo hoje é para ser ligeiro
e passageiro. Com facilidade perde-se um amor, vão-se as amizades, pois pouco
perduram os interesses. Preservação não é
coisa para os novos tempos. O quanto vale para mim a amizade, e o quanto
tem valor para o outro, sem preocupação. Tudo depende de estarmos em paz
conosco, para estarmos em paz com os demais. Fora aos agoureiros!
O reverendo Michel Curry da igreja Episcopal americana foi o escolhido para proferir
sua mensagem na cerimônia de casamento inglês do príncipe Harry com Meghan Merkle.
Iniciou com as palavras de Martim Luther
King Jr. “Nós precisamos conhecer a
força do amor.” As várias manifestações do amor, esse fogo criador, que faz
a vida alcançar os melhores picos. Foi também citado Pierre Teilhard de Chardin, padre
jesuíta, que em seu livro Sobre o Amor, descreve esse sentimento, como “energia
cósmica”, “forma superior da energia humana”, “produto histórico da evolução
humana”. O coral de cantores negros The
Kingdom Choir, cantaram Stand
by me. Ao final apresentou-se o jovem violinista, Sheku Kannh-Mason, que tocou a Ave
Maria de Emmanuel Gounot. De
arrepiar.
Antes do enlace o noivo falou do quanto sofreu com todo tipo de
tristezas, que lhe chegavam por todos os lados, a ponto de quase ter um colapso
emocional. Como qualquer mortal, o príncipe foi vítima do desamor, e o que não
falta é a falta desse sentimento à volta, e muita gente para agourar as dádivas e alegrias do
amor, também da amizade. E do que o mundo tanto precisa é do amor que promove alegria, esperança. Nada
fácil a jornada anterior dos dois jovens nubentes, e vai continuar vida afora,
o que exige preparação, amadurecimento. Não basta ser príncipe, ou fazer parte
da nobreza. O amor de Harry e Megham não sendo tão somente uma união entre um homem e uma mulher, ou um simples chamado ao sexo e à procriação, embora seja precípua e evidente a atração sexual do casal. Mas se ressalte a fecundidade de suas consciências novas, em direção ao espírito de solidariedade, o que constitui um diferencial importante. O site da família real destaca o ativismo de Meghan Markel.
Capacitação para o amor, além de outras capacidades que as pessoas adquiram, certo que assim serão bem sucedidas em seus relacionamentos, em suas uniões matrimoniais. Os nubentes em questão a quem foram dadas lições, até chegarem aos
trintas melhor preparados, ou menos despreparados. Fizeram sua escolhas, nos
trechos mais acidentados tropeçaram, mas de pronto levantaram-se. Lição de vida que também eles dão aos bilhões que viram pessoalmente
o lindo casamento em Windsor e os que o acompanharam
pela televisão. Certo que há a nobreza própria de cada um, e a festa da união do casal - com pompa ou uma cerimônia simples - o que importa é ser aquele momento de alegria compartilhada com os familiares, e abençoados pelo amor sejam felizes. A propósito renovo aqui meus votos de felicidade para minha bela neta Larissa e o belo Stefano, que tiveram uma simples e linda a festa de casamento. A alma é essa folha em branco que recebemos ao nascer, onde
gravamos nossa trajetória: os fatos, os feitos, alguns enganos, burradas, também
os geniais acertos, páginas viradas, passagens feitas e refeitas nesse livro
que é a escrita da nossa vida, a nossa história.
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