INOCÊNCIA
A natureza ainda incipiente
das condições físicas e psicológicas com que nascem os seres humanos, e se desenvolvem ao longo da vida de cada um. Do momento em que deixamos de ser crianças
inocentes - mais ou menos aos sete anos de vida - até nos tornarmos física e
psicologicamente adultos, são grandes as transformações. Cresce homem e mulher em
querer e saber para darem prosseguimento às potencialidades anteriormente
determinadas, até tornarem-se seres conscientes, provedores de sua própria vida.
A ideia de “outra realidade maior” para
o homem, diferente da determinada por sua natureza, como pregam por aí, só serve
para confundir.
Suponhamos que deixemos de educar
as crianças, com o pressuposto de conservá-las na pureza original. As crianças cresceriam
livres das soluções convencionais, das determinações sociais, dos princípios da
fé. Livres, e ainda assim preservada sua condição primeira de inocência. Certo?
Errado. Se for descartado o que se convencionou ser indispensável individualmente, se desprezarmos o que é adequado para se viver no mundo, vasto mundo, perigoso
mundo e às vezes triste mundo, o que aconteceria? O caos, com toda certeza.
Perdida a inocência é de todo
impossível recuperá-la. O crescimento nos leva a viver em outro nível de existência, diferente
da infância. Sem pular as etapas vividas e pôr viver, os adultos com o dever de respeitar a inocência das crianças, não roubar-lhes o direito de serem puros, nem que cresçam como têm direito. Paradoxalmente, hoje em
dia, devido ao progresso, que é apresentado como panaceia, tem gente que pensa ser
toda vida inocente para fazer o que quer. E tantos por aí que se dizem inocentes, e outros mais como réus confessos para escaparem de uma maior punição, o caso dos políticos.
Bendita seja a arte de viver, o dom de sabermos o que é certo, sermos humanos de verdade. Aprendemos e também, com a graça de Deus, intuímos muito bem quais são as obras e os exemplos a seguir. Muita coisa errada é dada como certa e vice-versa. Se há o dissenso, em contrapartida, há o bom senso a guiar-nos, não o percamos de vista.
Bendita seja a arte de viver, o dom de sabermos o que é certo, sermos humanos de verdade. Aprendemos e também, com a graça de Deus, intuímos muito bem quais são as obras e os exemplos a seguir. Muita coisa errada é dada como certa e vice-versa. Se há o dissenso, em contrapartida, há o bom senso a guiar-nos, não o percamos de vista.
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