Houve um tempo em que “ter um filho,
escrever um livro e plantar uma árvore” era o que todo mundo sonhava realizar na
vida. O sentido era de preservação da espécie, da inteligência e da natureza. O
bom senso como água de uma nascente, pura e cristalina - água de beber. As
fontes preservadas de contaminação. A vida não era fácil, mas havia confiança no
futuro, pensado com otimismo, na medida certa. Aprendíamos o que era certo e
errado, e ponto.
Hoje a procriação foi parar nas clínicas de
inseminação artificial, a educação não tem mais o merecido respeito, e o que se
faz é deseducar as crianças, com tudo que grassa por aí. O nós, seres humano, em
vez de conservar a riqueza natural desse lar primordial, que nos abriga, virou um
predador do planeta. Não há dúvida que nossa atuação extrapolou o devido. Embora
a vida moderna seja confortável, como um sofá na sala, e nós, passivos e
impotentes diante da televisão, que nos dita modos de vida.
O muito que se perde, ao deixar de lado o
saber, ao destruir os bens naturais e culturais existentes. O saldo já está no
negativo. Há urgência em repensarmos esse novo viver atual. Sonhos, que estão
mais para pesadelos. A dita pós-modernidade e seu laicismo, propondo jogar no
lixo o que existe de civilização. Para começar o que, caras pálidas? Gente sem
noção, que se perde, se afoga, nesse mundo do “super” e do “mega”, ou dos excessos.
No princípio era o caos, que teria ficado
para trás, na ordem divina. Acontece que essa desordem atual, em vez de nos
fazer retornar ao caos, nos remete ao nada.
Deus nos acuda!
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