TODOS NO MESMO BARCO
Nações explodem
como uma panela de pressão, os conflitos quase insolúveis, o que acontece na Ucrânia que deseja negociar com União Europeia depois de tanto tempo sob o jugo da poderosa Rússia. Mas que continua em sua ambição expansionista e hegemônica,
após o desmantelamento da União Soviética, o que põe o mundo em alerta. Houve a experiência devastadora dos Estados
Unidos de George Bush que invadiu o Iraque em consequência do terrorismo do 11 de Setembro,
o que seria justo, mas só causou maiores problemas para a grande nação americana e sua invejável democracia, assim como para a nação invadida. Mas a Rússia quer avançar sobre o país vizinho ora dividido, sem poder deliberar o caminho a seguir depois de tanto
tempo sob o jugo da antiga nação comunista. Aqui e ali beiramos um novo conflito
mundial, pois hoje, mais do que nunca, o que acontece num lugar reflete nos demais, já que estamos tão
próximos com a globalização da economia. Todos no mesmo
barco, que quer soçobrar, e requerer que os povos se deem as mãos, sem se entregar.
As nações mais ricas e poderosas entendem
muito bem que uma guerra pela hegemonia do planeta é coisa medieval, um erro
terrível. Assim como foi o totalitarismo pregado pela ideologia comunista. No mundo
globalizado medir forças para ver quem é o mais forte, defender interesses próprios,
em detrimento dos outros, não é boa política. Os presidentes russo e americano devem
entender os países em conflito, que pedem mediadores, sim, bons mediadores. Na Ucrânia
o que vemos é a Rússia mediar de acordo com seus interesses. Na Síria as coisas
fugiram do controle, onde as milhões de crianças sofrem abandono, miséria,
estupros, o que escandaliza o Ocidente ao ver tais barbaridades em pleno século
XXI. A violência explode perto e longe, fantasma de antigas lutas. Aqui perto,
na Venezuela, a população dividida, revoltada, cuja violência de uns poucos transformou
em guerra os protestos nas rua. Diante dos graves impasses da civilização moderna,
nações menos afortunadas podem perder o rumo, e querer seguir ideologias superadas. A sedução dos extremos, por
acreditar na violência como única saída. Impasse a que chegou o mundo
contemporâneo seduzido pelos extremos. Mas como tomar posição que seja menos
radical e mais racional para resolver os problemas que acontecem em volta?
A boa vontade que é necessária, e o
que ainda falta nesse momento de tensão mundial. Reconhecer também os poderes
que emanam das trevas, e não devem ser ignorados. Não podemos ignorar a falta
de respeito para com os valores democráticos, humanos. A sociedade sente que
chegou a um impasse: a corrupção de um lado e a miséria do outro. O certo é que
nada se resolve sem que haja uma mudança de mentalidade, a responsabilidade que
todos têm para com o progresso e a paz mundial. Sabe-se que cada povo, cada
sociedade, como cada pessoa, tem seu modo de ser, de viver. E se compreenda que
o direito de um termina quando começa o do outro. Temos um mundo que se diz civilizado,
e sabemos que sendo assim nele deve existir boa vontade e autoridade moral. Se
temos um mundo civilizado, nele deve existir boa vontade e autoridade moral. Promover
a reconciliação e a paz entre os povos, é um dever que a humanidade não pode
desprezar. Nesse sentido foi criada a ONU, para ajudar nas questões mundiais, nos
conflitos entre as nações. E há o Tribunal de Haia para julgar as agressões aos
direitos humanos em todo o mundo. Além da Igreja Católica, autoridade
incontestável quanto à defesa dos direitos humanos, que elegeu o papa Francisco
um líder tão importante neste momento.
Nenhum comentário:
Postar um comentário