CARNAVAL DE 1956 - ler na página contos
quinta-feira, 28 de janeiro de 2016
1 hora de Musicas ''Carnaval de Salão'' as 30 melhores (Marchinhas de Ca...
CARNAVAL DE 1956 - ler na página contos
terça-feira, 26 de janeiro de 2016
LIBERDADE
16-03-1935
Não cumprir um dever,
Ter um livro para ler
E não o fazer!
Ler é maçada,
Estudar é nada,
O sol doira
Sem literatura.
O rio corre, bem ou mal,
Sem edição original.
E a brisa, essa,
De tão naturalmente matinal,
Como tem tempo não tem pressa...
Livros são papéis pintados com tinta.
Estudar é uma coisa em que está indistinta
A distinção entre nada e coisa nenhuma.
Livros são papéis pintados com tinta.
Estudar é uma coisa em que está indistinta
A distinção entre nada e coisa nenhuma.
Esperar por D. Sebastião,
Quer venha ou não!
Mas o melhor do mundo são as crianças,
Flores, música, o luar, e o sol, que peca
Só quando, em vez de criar, seca.
É Jesus Cristo,
Que não sabia nada de finanças
Nem consta que tivesse biblioteca...
Nota: poema que Pessoa escreveu no ano do seu
falecimento
segunda-feira, 25 de janeiro de 2016
BBB16
O que
mais se escuta é criticas, ou melhor, gente esbravejando contra o BBB16, a
pior coisa que existe na televisão, e já devia ter acabado há muito tempo. Mas a
indignidade continua, com Pedro Bial conduzindo ao vivo esse “zoológico humano
divertido”, como ele próprio classificou o programa, logo no primeiro dia de exibição, com baixa audiência. O apresentador
comprometendo sua credibilidade como jornalista de atuações importantes,
inclusive, ao anunciar a queda do Murro de Berlim, o que nos lembra Luís
Fernando Veríssimo, revoltado com o que se perpetra contra a cultura do nosso
país, sendo a televisão palco de descalabros, como esse, que se assiste ao vivo
a cores. Pessoas destituídas de qualquer heroísmo chamadas de heróis, pode
uma coisa dessa? Questiona o escritor gaúcho, filho do grande herói das letras
que foi Érico Veríssimo, que exemplifica os verdadeiros heróis brasileiros, os
professores, que pouco recebem monetariamente e menos ainda reconhecimento,
para o ofício que exercem, com empenho, sendo a educação base da sociedade.
Há pessoas
da maior dignidade, que trabalham para o bem social do país em vários campos de ação, e em todos os
rincões do país, esses os verdadeiros heróis. Enquanto a televisão, abarrotada
de dinheiro, contrata Bial a peso de ouro, para dar credibilidade a um programa
que deseduca, até mesmo degrada os jovens em formação. Seria o apresentador
um grande vilão? Ou um simples mascarado, desses que vão aparecer no carnaval,
no início do próximo mês. A garotada de férias diante da TV envenenando a
alma. De minha parte nem chego perto nos horários malditos da novela das
nove e do BBB. Felizmente não tenho crianças em casa, mas imagino se algum dos
meus filhos ou netos deixam de lado coisas melhores para fazer e ficam assistindo uma amostra da decadência cultural e moral que assola nosso
país. Felizmente confio na minha gente, educada para ter bom
gosto, e não dar atenção a essa dita fauna, que não tive oportunidade de ver, e jamais terei paciência de assistir.
domingo, 24 de janeiro de 2016
UMA BOA SAFRA
É o
que se almeja todos os anos, uma boa safra. Não apenas quanto aos produtos de
consumo, mas de pessoas nas escolas, no trabalho, na política, na sociedade,
como um todo. Em meados do século XX, crianças e jovens frequentavam colégios
públicos de primeiríssima qualidade, também os excelentes colégios particulares.
Havia uniformidade na educação conservadora ministrada na época, sendo que nos
colégios católicos, de tradição milenar, os alunos deviam ainda cultivar a fé.
Todos o ensino visava, em especial, a preservação dos bens morais, familiares e
sociais.
O foco no presente, passado e futuro, quando
os alunos eram devidamente assistidos como pessoa na sua totalidade. No
contexto educacional levava-se em consideração o conhecimento, sem descuidar do
necessário ao ser humano e à civilização, com sua cultura humanista, no que se
acreditava. Foi uma boa safra colhida no passado recente, com que se nutriu a
sociedade para que avançasse, depois da experiência traumática de duas grandes
guerras mundiais. Avançou o homem em conhecimento, chegou ao topo, nunca dantes
imaginado. A riqueza material a dominar o cenário mundial, enquanto, um bem
maior foi deixado para trás, a Paz. A falta de concórdia entre pessoa e povos
constitui o calcanhar de Aquiles em todas as sociedades, em todos os tempos.
Sabemos que uma boa safra precisa de cuidado
adequado, e, ao ser produzida em larga escala, como hoje, que tenha como se preservar
das intempéries, dos ataques nocivos, de todo o mal. E que a safra não se deteriore,
nem se extravie pelo caminho, devido a roubos, desastres, devido ao péssimo
estado dos caminhos até chegar a destino certo. Cuidar do cultivo, da colheita,
do transporte, para que a sociedade e todos os lares possam contar com o
necessário ao seu bem estar, é o que almejam os homens de boa vontade. Atualmente
clamamos aos céus que o mundo se livre da péssima safra de ideologias, de
crenças, que pretendem acabar com a civilização, até mesmo com a espécie humana.
“Oh, tempo, oh, costumes!” Teria clamado Cícero no Senado Romano, antes da
civilização cristã.
sexta-feira, 22 de janeiro de 2016
SUGESTÃO DE LEITURA
Conservador
não significa ser de direita é o que ensina o professor e filósofo anglicano Roger Scruton em seu livro “Como Ser Um
Conservador” da editora Record. A direita
em confronto com a e esquerda,
que quer reinventar o mundo sob perspectivas incompatíveis com a ordem
natural das coisas, simplesmente, um esquerdismo destrutivo. Já o conservadorismo é a "cultura do vínculo afetivo", com o passado e também com
o futuro, em que o presente seja a manifestação do sentimento de pertencimento,
a uma família, uma comunidade, uma religião, que agrega valores atemporais, necessários
para a vida. O autor que diz ser conservador desde o momento em que foi apresentado à poesia de
T.S. Eliot, bem como à crítica de F.G.
Leavis. Guardando o maior admiração por Margareth Thatcher, do partido conservador, que venceu a crise econômica britânica, quando era Primeira Ministra.
Há coisas que não podem nem devem ser modificadas, é o ponto central do
conservadorismo. Mas a rebeldia começou pelos anos 70, o
Ocidente premido, entre outras coisas, “pelo sentimento de culpa coletiva,
reforçado por uma crescente cultura de dependência”. Hoje devido à pressão das elites políticas e dos partidos ideológicos, o caso do nosso
país, que chegou aonde chegou, quase ao fundo do poço. Em seu livro, Roger Scruton, parece dirigir-se ao Brasil de
Lula e Dilma, ambos tentando “reescrever os princípios de ordem social em
termos de progresso linear”, que acarreta um “fracasso desastroso, bem como o
sucesso temporário”. A magnitude da corrupção que se abate sob as instituições,
a serviço da reescrita socialista, longe do ideal de sociedade, que o país
merece ter por sua magnitude, e ser digno de respeito no cenário mundial.
O professor graduado em Cambridge, como
conservador, ensina que se deve olhar o mundo com um novo olhar, usando a
linguagem natural das relações humanas, em
que a propriedade privada e as trocas voluntárias são características de
qualquer economia de larga escala. O espírito de boa vontade e gratidão, mesmo admiração
pelo que a família, a cultura, o país, representam, é a verdade do
conservadorismo, contra a indiferença e ambição de poder, que a tudo subestima
e pode levar à catástrofe mundial. No nosso país, a Petrobrás com a maior baixa e que se degrada a cada dia. Enquanto isso, o Estado elabora currículo
geral para as escolas brasileiras, incompatível com a
sua finalidade, que é o conhecimento. Em vez do saber, o
partidarismo ideológico e teorias aviltantes, com que o ensino foge de suas reais funções.
quinta-feira, 21 de janeiro de 2016
TUDO VAI DAR CERTO
“Crescei
e multiplicai-vos”, preceito divino cumprido à risca nos casamentos de meados
do século XX, quando nenhum dos dois cônjuges estavam ainda prontos, e a procriação era o
fator principal da união. A mulher considerada um ser maternal, que pouco
atuava fora do recinto do lar, vista exclusivamente como mãe na família e na sociedade.
Foi sempre assim, até uma geração romper as barreiras que tolhiam a mulher de
se beneficiar da liberdade de ser dona da própria vida. A maternidade continuou
uma realização para a mulher, não mais restritiva, que impeça a mãe ter
atividade, ou atuar, no mundo em que vive, como acontece com o pai.
Liberdades
nunca dantes imaginadas fazem hoje parte da vida feminina, que adquiriu o
direito irrestrito ao trabalho, ao lazer, a andar com suas próprias pernas,
sozinhas ou acompanhadas. Coisa que elas já faziam, inclusive, contribuindo com
o sustento da família, mas sujeitas à discriminação. Para quem viveu tanto
tempo na dependência total dos homens da família, pai ou marido, e se tronava
uma velha senhora aos 30 anos, bendita avanço. As oportunidades iguais para
homens e mulheres, cada um disposto a cuidar de si mesmo, tendo ou não alguém
por perto, ou apenas a companhia de algum bichinho de estimação.
A
dúvida que incomoda ambos os sexos, se é melhor ficar só, ou aguentar um
companheiro, ou companheira, por toda a vida. A mulher ainda quer ser mãe,
mesmo que se torne uma pessoa despachada, trabalhe sem parar, e viaje nos
intervalos. O ideal é deixar para mais tarde, sendo assim, o relógio biológico
atrasou para a mulher, que já pode ter filhos com seguranças depois dos
quarenta. O mais surpreendente é que as mulheres gozam atualmente da juventude
aos 50 anos. No mundo moderno parece que não há dificuldade que não possa ser vencida.
Mas todo cuidado é pouco, e se intuímos o que queremos, melhor ainda calcular
com segurança o que fazer. Os cálculos se baseiem na observação da natureza das
coisas, em especial da nossa natureza humana.
terça-feira, 19 de janeiro de 2016
NEM TUDO É LAMA
S. LUÍS NA DÉCADA DE CINQUENTA |
No passado os pais foram pródigos em
procriar, dispostos aos maiores sacrifícios pelos filhos, a geração baby boom. A estrada pavimentada com razão e fé, por
pessoas que lutaram pela vida, abriram o próprio caminho, com ideal, longe de
qualquer coisa que não fosse vida, ou significasse morte. Confiantes nos leves
e prazerosos dias a eles reservados, também às gerações que viria a seguir. Uma
constelação de estrelas despontava, para brilhar com magnitude e intensidade.
Ao mesmo tempo havia o consenso de que os filhos seriam diferentes dos pais, pessoas
que se sacrificaram pela profissão, pela família, e tudo fizeram, tendo em
vista o bem estar social.
Hoje os chamados boomers encontram-se na
meia-idade, e nem sempre homens e mulheres bem sucedido; muitos desempregados,
ou mal remunerados, e com a família desfeita. Mas esses seres, considerados ápice
da criação, não são pessoas infelizes, ou decepcionados com a vida, ao
contrário. A prodigalidades com que cresceram, se sentindo confortáveis no
mundo, eles transmitiram à geração seguinte. Mas já na terceira geração, os
jovens atualmente nem sempre estampam um sorriso no rosto, como era de esperar,
até mesmo apresentam semblante triste. E me pergunto: o que acontece?
A genética e o ambiente podem beneficiar,
ou atrapalhar o processo de crescimento, que é contínuo entre as gerações, e em
cada indivíduo de per si. Acontece que a felicidade não se impõe. Essa felicidade
propagada, e que talvez nem exista, e os jovens estão mesmo é aborrecidos com
tanta cobrança. Nem um pouco dispostos a assumir compromissos que não possam,
nem queiram cumprir. Não parece boa coisa desmatar as florestas, cavar estupidamente
a terra em busca de minério, e tudo o mais que provoca mortes, desastres.
Nada feito enquanto não for debelada a fome,
não se acabem os desmandos políticos e afins, que tolhem as pessoas de
crescerem, e o mundo goze da paz. No nosso país, acabamos de ter uma barragem
estourada, fazendo os rejeitos da mineração descerem barranco abaixo, destruindo
uma cidade inteira, onde morreram quase duas dezenas de pessoas, que moravam às
margens do Rio Doce, que virou lama. Igual a lama moral que destrói a vida do
país e quer destruir todos. Mas nem tudo é lama, há grandeza humana no processo
civilizatório, e não se deixe de lutar por nossa civilização - que visa o bem estar
pessoal, o sucesso social.
RIO DOCE ANTES |
RIO DOCE DEPOIS |
sábado, 16 de janeiro de 2016
SUGESTÃO DE LEITURA
A Igreja Católica promove em 2016 o Ano da Misericórdia, tendo à frente o papa Francisco, que acaba de lançar seu livro “O Evangelho da Vida Nova”. O texto do pontífice contém mensagens para a renovação das consciências. São reflexões dirigidas aos católicos, que devem empreender ações efetivas como pessoas de fé, neste momento difícil por que passa o mundo, a tal ponto conturbado, que já estaria em curso a terceira guerra mundial, teme o papa.
Os Evangelhos, associado ao projeto do
humanismo cristão, propõe o chefe da Igreja para acender a chama da fé, esperança e caridade nos corações. E se possa reverter a situação de angústia e desesperança pessoal, assim como ajudar a civilização na cura dos seus males.
Construir um novo mundo sobre as cinzas dos pecados da sociedade atual, que são a
avidez da posse, o egoísmo exacerbado, o que resulta em violência, denuncia o
papa. E com responsabilidade e respeito se construa uma sociedade mais
amável, mais amiga, mais justa.
Em fevereiro haverá o carnaval, o nome
já diz tudo, o povo nas ruas dançando e cantando, até mesmo protestando, nada contra a alegria e confraternização
que existe nessa festa de tradição pagã. Logo depois começa o tempo da Páscoa para os
católicos, a partir da quarta-feira de cinzas, encerrados os festejos momescos. Bom estar preparado para o
novo tempo, e nada melhor que escutar Jorge Mario Bergoglio, o nosso
papa Francisco, o que ele nos dizer no seu livro, que tem o subtítulo "Seguir Cristo, servir o homem”.
MÃOS DADAS
Carlos Drummond de Andrade
Não serei poeta de um mundo caduco.
Também não cantarei o mundo futuro.
Estou preso à vida e olho meus companheiros.
Entre eles, considero a enorme realidade.
O presente é tão grande, não nos afastemos.
Não nos afastemos muito, vamos de mãos dadas.
Não serei o cantor de uma mulher, de uma história,
Não direi os suspiros ao anoitecer, a paisagem vista da
janela,
não distribuirei entorpecentes ou cartas de suicidas,
não fugirei para as ilhas nem serei raptado por
serafins.
O tempo é minha matéria, o tempo presente, os homens
presentes,
A vida presente.
O TEMPO QUE NÃO SE PERDEU
Pablo Neruda
Não se contam as ilusões
nem as compreensões amargas,
não há medida para contar
o que não podia acontecer-nos,
o que nos rondou como besouro
sem que tivéssemos percebido
do que estávamos perdendo.
é viver a vida e a morte
não são coisas passageiras
mas sim constantes, evidentes,
a continuidade do vazio,
o silêncio em que cai tudo
e por fim nós mesmos caímos.
sem que pudéssemos saber.
Ai! o que não podia ser
quando talvez podia ser.
as montanhas da tristeza
e tantas rodas sacudiram
a estrada do destino
que já não há nada a perder.
sexta-feira, 15 de janeiro de 2016
VALORES E LUCROS
Os
naturalmente ricos, de riqueza excepcional, parece que pertencem a um universo
paralelo, gente que forma uma estipe à
parte, com seus usos e costumes, diferente do comum dos mortais, remediados que
possam ser. Mas, se verificarmos bem, a ambição de enriquecer, até ganhando na
loteria - quase impossível, pode ter origem na luta dos nossos ancestrais, não
só pela sobrevivência mas para alcançar, em especial, domínio sobre os demais. Hoje,
mais do que ter poder é gozar da
admiração, o que a mídia provoca. É só utilizar a ferramenta da
psicologia evolutiva para detectar a origem dos comportamentos. O pavão faz
sua performance para impressionar a parceira.
É preciso entender a frase “sobrevivência
do mais apto” cunhada por Herbert Spencer, antes de Charles Darwin no livro Sobre a Origem das Espécies. E mesmo que
digam que os ricos são causadores da pobreza, os pobres não deixam de ter simpatia, babar por
eles. Acontece que todos pensam que também podem vir a enriquecer um dia, e
sentem solidariedade às aflições que atingem as pessoas, indiscriminadamente. Tudo
seria justo, afinal, o mundo dos ricos, ou dos capitalistas, gira em razão do
lucro, do contrário, as economias vão por água abaixo. Certo que a riqueza
promove o ser humano a um status admirável. Mas também pode levar à degradação
da espécie.
Não é nada bom fazer do lucro uma
ideologia, e sabemos que grandes corporações alemãs e americanas foram
patrocinadoras do nazismo. Foi uma nação hipnotizada pela ideologia nazista, que
causou a grande tragédia do Holocausto. Mas acreditar que se alguém lucra é porque
um outro perdeu, pode ser erro fatal, como matar a galinha dos ovos de ouro,
até mesmo atirar contra o próprio pé. Desse modo foi que pensaram os comunistas
e nazistas. E o que aconteceu? O fim dessas ideologias, após as tragédias que
provocaram, o ódio que comandou as
ações. Não esquecer que o capitalismo prospera no Ocidente, mas tem valores morais a serem observados. Os valores cristãos e sua moral, diga-se a bem da
verdade.
quinta-feira, 14 de janeiro de 2016
SUGESTÃO DE LEITURA
HISTÓRIA NATURAL DOS RICOS - RICHARD CONNIFF |
UMA BOA LEITURA NO MOMENTO EM QUE DONALD TRUMP ESTÁ À FRENTE DE HILARY CLINTON NAS PASQUISAS PARA COMCORRER PELO PARTIDO DEMOCRATA À PRESIDÊNCIA DOS ESTADOS UNIDOS. AS EXCENTRICIDADES DO MAGNATA FACILMENTE IDENTIFICADAS NO ESTUDO DO NATURALISTA SOBRE OS RICOS, SEM O AUTOR FAZER CRÍTICAS, E COM SENSO DE HUMOR. PUBLICAÇÃO DE JORGE ZAHAR EDITOR
PROPÓSITOS PARA 2016
" APRECIAR A NATUREZA, ESCUTAR O CANTO DOS PÁSSAROS" |
A vida que temos hoje, aonde nos pode
levar? A civilização tem como propósito o bem estar do ser humano, que haja
segurança no mundo, PAZ. Começa nas estradas, que se possa contar com vias bem traçadas,
com boa sinalização, fiscalizadas, para que os sonhos não sejam levados pela
enxurrada. Nem que a lama desça barranco abaixo e nos possa afogar. Basta
de tanta insegurança e estresse. Mas li na rede social que “tudo é uma questão
de manter a mente quieta, a espinha ereta e o coração tranquilo”, e pode ser assim
mesmo. Difícil é manter o prumo, diante dos acontecimentos em curso, terrível o
ano de 2015. O futuro apontando para todo os rumos, rumo incerto, ou rumo
nenhum.
É possível que se esteja na estrada sem
GPS, um aparelho moderno que nem sempre funciona bem e pode levar ao lugar
errado. O aparelho do Estado, por exemplo, ás vezes não reconhece o caminho que
deve seguir, e nos faz vítimas de crises, uma atrás da outra, ou todas juntas e
misturadas. A economia brasileira vai
mal, assim como a educação e a saúde, os brasileiros vítimas da incompetência dos responsáveis pelos destinos
do país. Estamos sendo atacados pela corrupção, assim como pelo mosquito Aedes Aegypti , que em faz nascer
bebês com defeitos congênitos. Pela lógica do raciocínio, há gravidade em tudo isso, e temos que debelar
tais males para poder continuar a crescer como nação saudável.
E me pergunto: quando nessa vida estivemos salvos dos bandidos, das epidemias e
da pobreza, inclusive de espírito? O caminho para a ordem e o progresso, lema
da nosso bandeira, pode não ser fácil, nem necessariamente muito difícil. E se
não podemos sanar todos os males, que sejamos vacinados contra eles. A ciência médica
produz vacinas contra as doenças, mas também necessitamos nos vacinar contra a
ignorância. E a vacina contra a maldade que é a oração. Debelar a doença, a fome,
pôr fim às guerras, e, em especial, vencer os homens maus, em todos os campos de
atuação, para que se possa seguir em frente, aonde a esperança nos pode levar. E nada melhor que parar, um pouco que seja, para apreciar a natureza, escutar o canto dos pássaros.
Apesar de tudo, o mundo não é tão
sinistro, apenas atravessa tempos difíceis. E não se perca a confiança na
civilização, diante das dificuldades. Experiência dura para o Ocidente ter de
mandar homens armados para morrerem no deserto, em luta contra a barbárie. Enquanto outros tantos soldados vigiam
pontos turísticos, o que a cultura europeia
foi capaz de produzir em harmonia e beleza. O nosso mundo livre sendo acossado
por todos os lados, mas que deve confiar que chegará ao fim dessa jornada mais
firme nos seus propósitos que no início. Conquanto estejamos sempre preparados
para a próxima batalha. E que o propósito para 2016 seja trabalhar, vigiar e
orar, cientes de que a vitória significa, mais que tudo, a paz, em especial, a
paz interior.
terça-feira, 12 de janeiro de 2016
OUTRAS SUGESTÕES DE LEITURAS
O DESCONFORTO DA RIQUEZA, DE SIMON SCHAMA, TRATA-SE DE UM ESTUDO SOBRE A ÉPOCA DE OURO DA CULTURA HOLANDESA, QUE VAI DO SÉCULO XVII AO INÍCIO DO SÉCULO XVIII, COM REMBRANDT, VERMEER E DEMAIS EXPOENTES DA PINTURA. .
O DESCONFORTO DA RIQUEZA |
ILUSTRAÇAÕ - REMBRANDT - "O FESTIM DE BALTAZAR" |
GOYA - ROBERT HUGHES NARRA TODO O HORROR VIVIDO PELA ESPANHA DURANTE A OCUPAÇÃO DA FRANÇA POR NAPOLEÃO BONAPARTE, ATRAVÉS DA VISÃO DO ARTISTA E SEUS GENIAIS QUADROS E GRAVURAS.
segunda-feira, 11 de janeiro de 2016
FRASES DO FACEBOOK
Por hoje
1- Esperançosas:
“Digo o que penso com esperança;
Penso no que faço com fé;
Faço o que devo fazer com amor.”
“Eu me esforço para ser cada dia melhor,
pois, bondade
também se aprende.”
2 - Desaforadas:
“Tem pessoas que são como vidro: duras, cortantes, sem
sentimento...
Melhor deixa-las assim como estão “quebradas”, do que se
machucar tentando consertá-las”.
Resposta de Martha Medeiros:
“Fui abençoada com um coração meiguíssimo e em
contrapartida com um pavio curto.
Exatamente igual a um vidro: se me jogar no
chão, eu quebro...mas se me pisar te corto.”
domingo, 10 de janeiro de 2016
PARTILHAR É POSSÍVEL
Nunca pensei em defender Jean
Willis, deputado federal, que em Brasília tem posicionamentos, no mínimo polêmicos. Participante de um os
primeiros BBB da rede Globo, o único que assisti, era um rapaz humilde e
discreto, que de pronto declarou sua opção sexual, mas teve comportamento exemplar,
pessoa digna de respeito, até admiração, e ganhou o prêmio. Logo depois foi
eleito deputado, e no Parlamento passou a ter uma atuação diferente, agressivo em
defesa de teses esdruxulas, sobre direitos sexuais, até das crianças mudarem de
sexo se assim o desejassem, coisas que ferem o bom senso, e, se aceitas, levariam
à dissolução da sociedade. Não gosto nem um pouco Willis agora, a forma como
ele pensa mudar o mundo, para pior, muito pior. Mas vamos lá, o deputado do
PSOL fez uma visita a Israel, e escreveu sobre a viagem, o que observou, as experiências que teve, acordando em tudo com os israelenses.
Quem dera se Willis se convertesse! Imagina esse crente, contrário a tudo que pregou até aqui! Bolsonaro era quem mais iria festejar, um militar e deputado linha dura, que tem acaloradas brigas com seu colega. Como pessoa discriminada Willis está sendo coerente ao se posicionar em defesa do estado de Israel, na partilha das terras da antiga Palestina. Em terras antes desértica hoje viceja um país, com povo que tem na cultura sua grande riqueza. E sobre o impasse criado com os palestinos, o deputado concluiu que “partilhar é difícil”. Mas é possível, uma vez que só há uma saída, o entendimento e que a paz se consolide, em benefício de ambas as partes. Israel é uma realidade, e só merece louvor o trabalho feito pelos israelenses, que se dirigiram em pequenas levas, para aquelas terras, ainda no século XIX, fugindo das perseguições no mundo todo. A criação do estado de Israel, que só aconteceu em 14 de maio de 1948, após o Holocausto, com o fim da segunda guerra mundial, em 1945. Com isso palestinos e judeus começaram as guerras, em vez do diálogo, para obterem uma partilha justa, e a paz.
Quem dera se Willis se convertesse! Imagina esse crente, contrário a tudo que pregou até aqui! Bolsonaro era quem mais iria festejar, um militar e deputado linha dura, que tem acaloradas brigas com seu colega. Como pessoa discriminada Willis está sendo coerente ao se posicionar em defesa do estado de Israel, na partilha das terras da antiga Palestina. Em terras antes desértica hoje viceja um país, com povo que tem na cultura sua grande riqueza. E sobre o impasse criado com os palestinos, o deputado concluiu que “partilhar é difícil”. Mas é possível, uma vez que só há uma saída, o entendimento e que a paz se consolide, em benefício de ambas as partes. Israel é uma realidade, e só merece louvor o trabalho feito pelos israelenses, que se dirigiram em pequenas levas, para aquelas terras, ainda no século XIX, fugindo das perseguições no mundo todo. A criação do estado de Israel, que só aconteceu em 14 de maio de 1948, após o Holocausto, com o fim da segunda guerra mundial, em 1945. Com isso palestinos e judeus começaram as guerras, em vez do diálogo, para obterem uma partilha justa, e a paz.
A posição sionista de Willis causou celeuma
entre seus fãs, radicais contra o sionismo, e que passaram a esbravejar contra o guru nas redes sociais. O antissionismo que esconde o antissemitismo, como falou o próprio Willis. Absurdo, alguém em sã consciência pregar
o fim de Israel como nação, insano radicalismo. Judeus e palestinos, dois povos
que têm a mesma origem, embora professem crenças diferentes. Alá contra Jeová, ou
vice-versa, isso em pleno século XXI? Na verdade é a ultradireita israelense de
um lado e os grupos terroristas islâmicos do outro, que dificultam as
negociações. A ambição, o egoísmo, mesmo fanatismo, dos que não querem
compartilhar nada com o outro. É no tudo ou nada! Os radicais do lado de cá aproveitam para promover uma guerrilha virtual e unilateral. Partem para insultos,
blasfêmias, o que para os cristãos causa apreensão, pois também sofrem com o preconceito,
com o radicalismo.
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