O SOL BRILHA PARA TODOS
Início
de ano, tempo ideal para fazer retrospectiva do ano que findou, e não falta
assunto sobre o difícil 2015. Época de fazer prognósticos, e, o mais
importante, renovar compromissos e esperanças, para 2016. Apesar dos pesares o
ano que passou foi de grandes avanços na ciência, que deu fim a alguns males,
como ebola que vitimou centenas de pessoas na África. Já o combate contra o
mosquito Aedes Aegypti causador da microcefalia em bebês, vai continuar, assim
como tantos outros males. Como diz o ditado popular: ”Não há mal que sempre
dure, nem bem que nunca se acabe”. E assim seguimos em frente, trabalhando pela
vida, para que o bem sobreviva ao mal. Sempre há algo triste em pauta, as tragédias
que aconteceram, de gravidade nunca vista. Vivenciamos uma espécie de
holocausto moderno, o que mostra a cena do garotinho sírio, morto na praia, desgarrado
dos pais, também mortos, refugiados em fuga das guerras e perseguições
religiosas. Provam a crueldade do mundo em que vivemos. Paris é hoje uma cidade
aterrorizada, desde os ataques de fanáticos islâmicos, quase às vésperas do
Natal, com os festejos deste ano suspensos por falta de segurança.
O terror que sempre nos faz lembrar o
passado nazista, que matou milhões de judeus, como o caso de Anne Frank, de
apenas quinze anos, que morreu de tifo no campo de concentração de
Bergen-Belsen, por ironia do destino, poucos dias antes do fim da guerra e da chegada
dos americanos para livrar o mundo de um tirano de crueldade sem precedente, e salvar
os judeus sobreviventes dos campos de concentração. Mas não foi em 1º de
janeiro que faleceu Anne Frank, como foi postado no Facebook, pesquisas
recentes dão conta que foi fevereiro, em dia que não se pode precisar. Lembrei com
galhardia que, em minha pacata cidade natal, eu aprendi a ler e escrever enquanto
os Aliados promoviam os últimos ataques a Hitler. Acompanhamos pelo rádio a
derrota desse ser abjeto, possuidor de um cruel fanatismo,
com o qual pretendia implantar no mundo seu reino de mil anos, mas que
covardemente se suicidou, antes de ser pego. Findo o conflito mundial, a
civilização pôde respirar aliviada, mas não estava totalmente livre do terror,
que continua, com outros loucos, que dizem matar em nome de deus. Não o nosso
Deus verdadeiro.
Anne Frank deixou um diário
transformado em peça de estudo sobre o comportamento em situação limite. Primeiro
tem o crime do preconceito racial, que parece banal, depois o crime hediondo do
holocausto. E não se pode negar a importância do povo judeu, o quanto é decisiva
sua contribuição para a civilização, na vivência
da paz e da prosperidade. Acredita-se que pela leitura da Bíblia é que o judeu tem
a inteligência acima da média, tradição cultural, da qual nós, cristãos, somos herdeiros.
A importância da fé e da leitura. E quando vejo uma pessoa humilde com a Bíblia
nas mãos, confio em dias melhores para ela, por ler, se instruir, e desse modo
ter condições de alçar um bom nível, até chegar à excelência cultural. Triste é saber que gente, como nós, não se
abala com o sofrimento dos outros, não tem caridade, e ainda ser capaz
de torturar, matar, com requinte de crueldade. Por conta da maldade humana, jovens,
velhos, crianças, um dia morreram nos fornos nazistas, depois da tortura da
fome e do frio extremos. É inacreditável que tenha acontecido em pleno século
XX. Nunca devemos esquecer o Holocausto.
SOL BRILHA PARA TODOS!
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