SUGESTÃO DE LEITURA
Conservador
não significa ser de direita é o que ensina o professor e filósofo anglicano Roger Scruton em seu livro “Como Ser Um
Conservador” da editora Record. A direita
em confronto com a e esquerda,
que quer reinventar o mundo sob perspectivas incompatíveis com a ordem
natural das coisas, simplesmente, um esquerdismo destrutivo. Já o conservadorismo é a "cultura do vínculo afetivo", com o passado e também com
o futuro, em que o presente seja a manifestação do sentimento de pertencimento,
a uma família, uma comunidade, uma religião, que agrega valores atemporais, necessários
para a vida. O autor que diz ser conservador desde o momento em que foi apresentado à poesia de
T.S. Eliot, bem como à crítica de F.G.
Leavis. Guardando o maior admiração por Margareth Thatcher, do partido conservador, que venceu a crise econômica britânica, quando era Primeira Ministra.
Há coisas que não podem nem devem ser modificadas, é o ponto central do
conservadorismo. Mas a rebeldia começou pelos anos 70, o
Ocidente premido, entre outras coisas, “pelo sentimento de culpa coletiva,
reforçado por uma crescente cultura de dependência”. Hoje devido à pressão das elites políticas e dos partidos ideológicos, o caso do nosso
país, que chegou aonde chegou, quase ao fundo do poço. Em seu livro, Roger Scruton, parece dirigir-se ao Brasil de
Lula e Dilma, ambos tentando “reescrever os princípios de ordem social em
termos de progresso linear”, que acarreta um “fracasso desastroso, bem como o
sucesso temporário”. A magnitude da corrupção que se abate sob as instituições,
a serviço da reescrita socialista, longe do ideal de sociedade, que o país
merece ter por sua magnitude, e ser digno de respeito no cenário mundial.
O professor graduado em Cambridge, como
conservador, ensina que se deve olhar o mundo com um novo olhar, usando a
linguagem natural das relações humanas, em
que a propriedade privada e as trocas voluntárias são características de
qualquer economia de larga escala. O espírito de boa vontade e gratidão, mesmo admiração
pelo que a família, a cultura, o país, representam, é a verdade do
conservadorismo, contra a indiferença e ambição de poder, que a tudo subestima
e pode levar à catástrofe mundial. No nosso país, a Petrobrás com a maior baixa e que se degrada a cada dia. Enquanto isso, o Estado elabora currículo
geral para as escolas brasileiras, incompatível com a
sua finalidade, que é o conhecimento. Em vez do saber, o
partidarismo ideológico e teorias aviltantes, com que o ensino foge de suas reais funções.
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