TEMPO
Ela um dia se deu conta do tempo que ainda tinha para viver, e não podia ser desperdiçado, ou gasto atoa. Foi quando a avó faleceu, sem que tivesse completado setenta anos, um momento crucial, quando então se indaga sobre a finitude. Teve pena da pessoa que a criou, e se foi tão cedo, mais que de si mesma. Moça ainda, na sua curta ou longa existência, teria que enfrentar algumas dores, como também ia ter essenciais alegrias. E mais tarde ao tentar mensurar o tempo que sorriu, chorou, duvidou, ou acreditou piamente, e muita coisa mais, ia verificar que uma força a fez progredir, ou retroceder, e era a própria vida testando sua capacidade para viver. E qual seria o resultado dessa matemática? O tempo ia avançar, o mundo não ia parar, e o importante para aquela moça era não perder sua essencia, evoluir para ser sábia, e assim melhor aproveitar sua vida.
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