O DESAFIO DE SER MULHER
Uma pergunta que não quer calar: “O que
é ser mulher? Ou melhor dizendo: “O que é ser feliz como mulher?” Tão simples, e
ao mesmo tempo complicado, entender esse ser multifacetado. A começar por pensar na mulher como forte e
racional, não como o homem, mas como mulher. Mas que ainda abre sua torneirinha
de falar e chorar, mesmo que se encontre em um estágio avançado de realização
pessoal, adquirido mais no grito que no choro. A sensibilidade não mais aquela,
com que Mary Streep nos brindou nas Pontes de Madison, o filme que conta a
história de uma mãe tradicional, que após uma romântica aventura extra
conjugam, deixa partir um sonho de felicidade pelo mundo, para continuar
cuidando do marido e filhos em Ohio. Muito esperta essa mulher, à moda antiga,
que não quis trocar o certo pelo duvidoso. Podia acabar como Ana Karenina, tão infeliz
a ponto de se suicidar. O pacato marido de Ohio, diferente do aristocrata russo
que pune a mulher, afastando-a do filho, por julgá-la indigna.
A mulher tem o instinto maternal e o
homem o animal, foi o que se convencionou para os dois sexos. Mas o homem já
está se permitindo ser menos durão, e a mulher mais forte, fragilidade e
fortaleza que sempre fizeram parte da natureza de ambos, mas só agora se
permitem assumir às claras seu outro lado. O homem talvez para compensar certa macheza da mulher, e vice versa, melhor
assim, que para tudo se dá um jeito. Desde que o homem não queira virar mulher,
nem a mulher virar homem. Ter equilíbrio pessoal, pois lá no fundo, onde a
natureza é mais forte, é que define quem somos de verdade, certo que a gente
tem a vida que pede a Deus e, dia sim e outro também, rezar para nossa salvação,
ao acordar e antes de dormir, a qualquer hora. E nunca recorrer ao
serviço do maligno, um ego medroso, raivoso, famélico.
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