ABUSO
DE PODER
A família
e a sociedade justa deve inspirar respeito e confiança, responsáveis que são, direta e indiretamente,
para com seus membros. Assim como, de modo particular, cada um tem responsabilidade
para com a família e a sociedade. As justas condições que deve existir para que
todos possam viver bem e em paz. Nem cito a felicidade, para que não se atribua
a ela tanto valor, quando hoje se pensa em ser feliz a qualquer custo. E já não
se confia em mais nada, até quanto ao próprio gênero, feminino e masculino, se
homem ou mulher.
Não vale a desculpa de acertar as
coisas, ao agir em detrimento da própria natureza, que merece as maiores
atenções. No passado não havia penicilina, mas também não tinha AIDS. Não havia pílula anticoncepcional, mas também
não existia drogas, tão maléficas as novas drogas sintéticas. Tampouco havia apelo
à estética da perfeição, nem ao transexual. Porque os descaminhos? Mesmo que se
possa tratar as doenças e corrigir algumas imperfeições, um nariz torto, por
exemplo, é uma falácia pensar que se pode tudo. E o quanto é inquietante o
poder arbitrário.
Mudar de sexo, por exemplo, deve ser
feita a interferência por ser o desejo pessoal desse ou daquele? O que alguns propõem que se faça, como se fosse simples questão de
gosto, como mudar a cor do cabelo. Se existe a técnica para realizar a mudança,
porque não fazer? É a banalização de tudo. Já se faz a apologia da troca de
sexo até para criança. A criação – a ciência – que acaba por se voltar contra o
criador – o homem. A ânsia de certas pessoas fazerem o que quer, acabam por
fazer o que não querem.
Fico pensando na filha de uma amiga de
minha mãe, mulher do primo Tonico, que eu vi suando em bicas, enquanto subia uma
ladeira de bicicleta em de S. Luís, parece que a brincadeira preferida da menina.
Pelo jeito, seria hoje forte candidata à mudança de sexo. Quando na realidade tornou-se
bela mulher, casou-se com um belo rapaz, e é feliz com a bela família que
formou, assim como no trabalho,
certamente, já com netos, que a vida continua, mesmo que tenha gente
querendo acabar com ela. E eu, que gostava de subir em árvore e brincava de cowboy
com meus irmãos, o que iriam dizer?
A pergunta que não quer calar: A
mulher que deixa de ser frágil criatura, deixa de ser mulher? A mesma coisa o
homem que deixa de ser machista, vira bicha? Que grande cilada! Resistir é preciso contra as estripulias
daqueles que não têm noção das coisas e querem ver o circo pegar fogo, circo
mambembe. Mas a civilização cristã, que se formou com pessoas do sexo masculino
e feminino, vai continuar sendo o que é justo e certo que ela seja, moral e racional, leal à
natureza humana, ciente do certo e do errado. E assim será por todos os séculos
dos séculos. Amém!
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