ALMA MINHA GENTIL
Paciência,
gentileza, confiança, todos precisam ter para com a vida! São virtudes cuja
ausência do convívio humano faz o coração aflito, entristece a alma. A
desconfiança, por exemplo, ela pode induzir ao erro. Mas o juízo de nós mesmos
não se abale, pois o que se é de verdade deve estar acima de qualquer
julgamento exterior.
É preciso que a gente se preserve, o
máximo possível, dos olhares maldosos, invejosos. Antes de tudo aprender a
dizer não, a ter coragem para falar basta às críticas e exigências, tantas
vezes excessivas. As coisas que temos que aturar, e o muito que aturamos.
De
tanto querer agradar pode acontecer de nos tornarmos marionetes nas mãos de
pessoas mal intencionadas, que insistem em ver o que quer, a exigir além da
conta do outro. E tem que haver a mínima afinidade de simpatizar, ou sintonizar
com alguém.
O tempo que se perde com quem não nos quer
bem, ou deixa de querer, por qualquer motivo. Sem se preocupar com isso, senão vira trauma. Quanto a mim me sinto amada, graças a Deus!
Oh, alma minha gentil! Oh, minha legítima
e eterna alma! Oh, alma da minha infância
e juventude, que do céu zela por mim, ajuda na terra esse ser que envelhece! A
inocência que parte, o viço que se vai, mas formam-se o caráter e a boa vontade.
O mais é supérfluo para que se cumpra a promessa da paz de espírito, da justa
felicidade!
Texto revisto
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