A MANOPLA
Expressão
muito usada no passado diante de uma ofensa pessoal era “bater
com mãos de pluma” no ofensor. Mas em luta corporal os brigões da cidade
tinham uma solução, a “manopla na cara”
do contendor. O violento passado do ser humano, quando era permitido utilizar a
manopla de ferro para destruir a face do inimigo. Instrumento proibido, que ainda
é vista no cinema nas mãos dos chamados Vingadores e nas histórias em
quadrinhos. De minha parte, tenho uma nova versão da manopla para combate do mal no mundo em que vivemos.
Lembrei
da manopla como arma de defesa por vivermos em tempo do domínio da ignorância e
da maldade, de letais ideologias. Nem sempre as afrontas podem ser tratadas com
leveza, e se possa usar as plumas da compreensão e do perdão, atitude que pode
levar o inimigo a adquirir mais força. Não que se deva voltar à barbárie da
manopla antiga. A solução civilizada para as brigas continua a ser não revidar
com as mesmas armas da violência, mas tratar o oponente de um modo brando, com todo respeito. Absurda a covardia de alguém querer desfigurar a face do outro.
Em se
tratando-se do veneno letal de certas ideologias, é bom
que se tenha em mãos uma arma, sim, que defenda o pensamento, a vida em sua integridade.
Não é fácil para os homens de bem viverem, ou sobreviverem hoje em dia, diante
dos males morais que permeia toda a sociedade. Sendo então necessário intimidar esse
inimigo da civilização, fazer com que ele sinta a força de uma mão firme, bem protegida. Os boxeadores têm suas poderosas luvas, o esporte violento seguido
por muitos adeptos. Há pouco postaram no Face: “O fraco baixa o nível, o
ignorante se vinga, o sábio ignora”. Até certo ponto é bom ignorar as ofensas pessoais
e seguir adiante, não vale a pena perder tempo com gente que não sabe o
que diz nem diz o que sabe.
O mal tem que temer a força do bem, e a arma utilizada pode ser a temível manopla, não de ferro, mas
feita de metal leve, em cada alça pedras preciosas da linguagem: literária, filosófica, histórica, sociológica, e em especial as palavras inspiradas na doutrina cristã. Com
essa manopla derrotar o inimigo, e se possa formar pessoas de bem. Tom-se como
modelo o instrumento de combate bárbaro, muda-se o material utilizado, para torná-lo
civilizado. Assim, com a manopla
do bem socar a cara dos ideólogos do mal que hoje lutam com armas perigosamente
letais para desfigurar a face do mundo. Felizmente contamos atualmente um
grande brasileiro, o filósofo Olavo de Carvalho, que diariamente na internet soca
a cara do mal vigente no pais e no mundo, com sua manopla do bem. Ele explica
aos que o acusam por ser conservador: “Conservadorismo
significa fidelidade, constância, firmeza. Não é coisa para homens de geleia.”
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