DO VÍCIO E DA VIRTUDE
A vingança
vale a pena? Se alguém pratica um ato que não é do meu agrado, até mesmo que eu
acho reprovável, é correto sair em represália? No caso, só piora a situação, quando o certo é chamar a
atenção, reclamar, sem pensar em dar o troco. Antes entender o que se passou,
se outro agiu por maldade, para causar prejuízo, ofender. Se a pessoa fez algo simplesmente
do seu agrado sem querer causar prejuízo a ninguém. Nada melhor que a conversa amiga. O
ofendido deve refletir se houve dolo, ou foi erro de avaliação, até mesmo um tropeço,
ato não premeditado. Mas, como dizia
minha avó, tem gente que está sempre em pé de guerra.
Há a
virtude do perdão, que está em contraste com o vício de acusar, condenar. Se em
vez de perdoar, uma pessoa, tomada pelo ódio, resolve se vingar, pratica um ato indigno, em qualquer situação. Imagine um casal em que há disputa por
poder, o que pode acontecer de ambos os
lados, ou de um lado só. Mas se um lado prioriza a paz, a casa se sustenta,
ainda que precariamente. Do contrário a perda é total, a casa pode vir abaixo.
Para
que sofrer se a condições humana mira a felicidade?
E que
haja compreensão e não disputa acirrada. Competir, é uma coisa, trapacear é
outra. Competir para ver quem faz o melhor de verdade pela família, pelos filhos, por
si mesmo.
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