quinta-feira, 23 de janeiro de 2025

Jerusalema Dance Challenge - SOLI Style

 


         


 

 

          ANJOS E DEMÔNIOS

 

               A essa altura do campeonato, após milhares de anos, o ser humano continua a enfrentar um jogo duro para a sobrevivência da espécie. A corrida em campo, um número considerável de gols, sem deixar de acontecer faltas graves e as devidas expulsões, que começou com Adão e Eva no Paraíso. Daí que o melhor para homem seria ele próprio traçar seu destino, seguir seu caminho, sem Deus por perto. Geneticamente privilegiados, dono de uma especial inteligência, e, mais ainda, possuidor da racionalidade, o homem avança culturalmente, desde os primórdios.

              Avançou o homem, mais que tudo, em ambição.

No presente momento, a questão é para onde nos dirigimos, após essa nossa civilização, que estaria chegando ao fim. Mesmo gozando as delícias do sucesso material, que não é irrepreensível, pelo contrário, aos feitos extraordinários se sobrepõem aqueles que só merecem repreensão. Pesa-nos a grande disparidade social, e, assim como há os contentes, tem os descontentes com a situação em que se encontram. E mesmo que saibamos que as pessoas são como são, e as coisas funcionam de uma forma e não de outra, vale questionar os erros, inclusive, quanto à destruição da natureza.

E há quem diga que depois dessa nossa civilização só nos restaria retornar à tribo, ou ao circo, onde as pessoas vivem sem contestar seu lugar, afeitos ao trabalho que é quase diversão, focado no sucesso comum. Dizem que uma experiência que deu certo não se mexe, e deveríamos voltar ao viver primitivo para sermos melhores, mas gentis, universalmente unidos em um desejo comum de viver em paz. Prósperos em espiritualidade nossos ancestrais viviam longe desse materialismo destrutivo em que nos encontramos atualmente. O menos que nos bastaria. Menos é mais.

Exemplo de vida em comum que não é propriamente de uma tribo, nem circense, mas com alguma semelhança, são as ordens religiosas. Sem esquecer nossa condição humana de anjos e demônios. E os religiosos, por estarem no lugar certo, e ser quem são, podem ser considerados anjos. Abrigados em conventos, sem maiores ambição, sem sexo, simplesmente dedicados ao trabalho social, e a rezar. Pessoas que querem, simplesmente, a paz, na vivência da fé, em retorno para perto de Deus. Anjos da paz, enquanto, infelizmente, há os demônios, que se manifestam em várias frentes, o caso das guerras, tanto as pessoais, quanto as que ocorrem entre as nações.

  

 

 

 


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