terça-feira, 21 de janeiro de 2025

 



 

 

 

                 NADA ALÉM DA CIVILIZAÇÃO



O CRISTO REDENTOR ABENÇOANDO A CIDADE DO RIO DEJANEIRO 

 
           Antes, temos de entender que o nome civilização é dado à organização social, e diz respeito à vida civil, à cidadania. Cidades que surgiram quando as populações organizaram-se para viver em comum, e da melhor forma possível. Antes eram tribos espalhadas pelo mundo, com pessoas reunidas, e em menor número, nômades, que viviam bem, mesmo sem o progresso. Mas não resta dúvida que o valor do progresso, que alcançou as populações, já em maior número, que se fixaram nas cidades, inclusive, sujeitas ao recenseamento, tendo em vista as demandas sociais de seus habitantes.

Nada pode existir, doravante além da civilização,certo? Em organização tribal a humanidade passou milênios. A primeira cidade, propriamente dita, foi Jericó, há mais de 7000 anos, um experimento social bem sucedido, não apenas de simples caçadores-coletores, mas de pessoas que tinham uma cultura, o que se pode chamar de civilização, nome que vem da vida civil nas cidades.  Várias civilizações sucederam-se ao longo dos milênios, e a cada tempo uma determinada civilização deu origem a uma nova, sua cultura absorvida pela que se seguiu.

Não mais a tribo, mas um glomerado de pessoas, empenhados em criar condições de prosperarem em conjunto. Nada é perfeito criado pelo homem, por melhor que seja a intenção. Com o tempo formou-se uma pirâmide social onde alguns privilegiados ocupam o topo, seguidos de um número maior de pessoas que conseguem um bem estar razoável, o meio da pirâmide. Enquanto na base formou-se uma massa populacional, com pouca condição de atingir níveis mais elevados de vida, e que não para de crescer. Com todos os defeitos ainda é civilização, graças a Deus.

É a civilização um invento final, ou não? Se permanecerem as cidades, que ameaçam sucumbir aos desmandos do homem, sim. Não há como ser diferente, não podemos voltar atrás, para vida na tribo, nem é aconselhável, já que evoluímos daquele estágio de vida. Nada além de uma ilusão também querer de repente partir para algo diferente, pois  o melhor é fazer as mudanças necessárias para que continuemos vivendo como cidadãos dignos desse nome, em nossas cidades de berço, ou que escolhemos viver, até mesmo em novas cidades, que surgem para atender à demanda populacional. E que a população cresça em consciência, mais que em número.    

    

 






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