DO BEM E DO MAL
Rebatendo textos do Facebook.
1-
Freud teria dito que preferia os animais ao ser
humano. Não sei se tem cunho de verdade tais palavras do mestre da psicanálise.
Se verdadeiras, temos que entender o que expressam. Sabemos que o animal é só
instinto e isento de culpa, que ele age dentro dos limites de sua pouca inteligência.
Já o ser humano, por ser racional e inteligente de verdade, (nem todos ao que
parece), tem responsabilidade sobre seus atos. O muito de inveja que a gente sente
do bicho, seria dessa isenção que o inferior goza. É ou não é? Amadurecer como
pessoa é justamente para que conheçamos a verdade que nos liberta. A verdade é
dura, mas é a verdade. Ter responsabilidade sobre nossos atos, medir as
consequências. Se podemos tudo que queremos, não devemos agir assim.
2-
Odiamos, mas também amamos. É “a história do bem
e do mal”, de que fala Nelson Cavaquinho,
na sua música. O sambista fala que “o sol vai brilhar, e do mal será queimada a
semente”. O sol da razão certamente. Daí “o amor será eterno novamente”. Parece uma contradição. Não, se levarmos em
consideração o amor instintivo. Mas o amor é mais que instinto, é sentimento
superior de união fraterna, caridade, compaixão, eterno.
3-
Se “os que partem antes de nós concluíram sua
tarefa e estão livres dos tormentos da vida terrena” (sem o pessimismo embutido
na frase, pois há também prazer nessa vida, pela biologia, que visa a preservação
da espécie), não é racional pensar que os mortos continuariam ligados a nós numa
outra vida. Acontece que nós é que continuamos ligados aos nossos parentes e
amigos, principalmente a Cristo que morreu por nós, um passado que inspira o
presente, pelo pensamento, pelo sentimento, pelo amor que eles nos dedicaram e nós
lhe dedicamos, quando juntos vivemos. Continuam vivos em nós, presentes em
nossa vida espiritual e mental. O inconsciente uma espécie de além túmulo.
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