domingo, 22 de dezembro de 2013

O Holy Night : Kings College, Cambridge




                  
            DA FAMÍLIA

            

         Quão revelador é o retrato envelhecido pelo tempo, os pais de meia idade cercado de filhos e netos, todos, ou quase todos, sorridentes. A chave do sucesso estava ali, na união entre um homem e uma mulher, pessoas que acreditavam no amor e na família bem constituída. Aquele mundo envelheceu e morreu, como aconteceu ao casal, que deixou para as gerações seguintes um lastro social, financeiro, aproveitado por todos. Mas da fé quais os herdeiros? Há os que hoje se declaram ateus. Parece que a fé católica sofre o destino cruento, adeptos que a deixam para seguir outras crenças, ou crença nenhuma. O que o papa Francisco pode ajudar no momento presente, com seu carisma e alguns ajustes na condução da Igreja. O mundo tem que evoluir, sim, a mulher, casada, ou não, que no passado dependia do homem, dedicada unicamente à procriação, aos ofícios domésticos, tão pouco valorizada. Com o mundo superpovoado as famílias, que eram numerosas, encolheram, ou sumiram, quando não se modificaram em arranjos diversos.  Acontece que nem todas as mudanças, todos os pleitos, são dignos de aprovação irrestrita.  Lógico que o progresso é importante quanto às liberdades individuais, mas chegamos a um ponto crítico. Se temos a pílula, a camisinha, e outros métodos anticoncepcionais, por que então aprovar o aborto? Devia bastar a proteção legal que existe para as relações entre pessoas do mesmo sexo, que difere da união entre um homem e uma mulher. Com a celebração do casamento gay tudo se igualaria. As disparidades, os disparates, começam por aí. E terminam em muita frustração. A conclusão é que falta o mais importante, educação para a vida moderna e uma sadia espiritualidade, que preencha o vazio dessas cabecinhas cheias de tudo, mas tão desorientadas. 

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