FELIZ DIA DAS CRIANÇAS!
A INOCÊNCIA DAS CORES E DAS CRIANÇAS
As primeira fitas de cinema foram
realizadas em preto e branco, e ninguém parecia sentir falta da cor. Faria alguma
diferença se o mundo não fosse colorido? As cores que a visão humana capta das
qualidades específicas que as coisas têm, e o que as diferencia. Quando chegaram filmes coloridos, foi aquele deslumbramento, mas as cenas pareciam menos reais, as pessoas acostumadas a ver em preto e branco as cenas na
tela dos filmes noir. Sem cores, mesmo assim, o genial Charles Chaplin fazia o mundo rir e chorar ao mesmo tempo, com suas tragicomédias. O mundo em guerras mundiais, uma após outra.
Tem uma razão de ser o colorido da natureza, suas
tantas nuances, seus tons, que impressiona os seres humanos. Vermelho
é a cor do sangue, mesmo que digam existir sangue azul, só na imaginação, que
tem de se confrontar com a realidade, com os sentidos que nos mostram como as
coisas são para nós. A beleza e harmonia da arte, com sua imagens e suas cores, dão prazer. Diferente do lixo que hoje querem impor como arte, as cores usadas contra os valores.
Há inocência nas cores e nas crianças. Contra isso tentam nos impor uma pseudo arte. Muitas cores, e mais ainda a pouca-vergonha, uma afronta à sensibilidade, se não artística, é humana, e deve ser respeitada. Ao artista
cabe captar a realidade de maneira diferente, fantasiar essa mesma realidade de forma
artística, inventividade particular. E ainda que seja permitido expor a dita
arte, ou o desastre artístico, não expô-la
em museu público.
Entenda-se de uma vez por todas que um museu público
não é sem dono. Os pais conscientes levam suas crianças aos museus, para acostumá-las
a apreciar a beleza e significado da arte, suas cores e seus valores, eis que se deparam com uma exposição que afronta a dignidade humana. Saem dali revoltados em busca de uma
solução para aquela irresponsabilidade. Exposições sem a devida qualidade devem ser banidas dos
museus público, sim. Não estamos em Sodoma e Gomorra, nem vamos chegar lá.
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