Confrontar-se com o mal
já aconteceu com todo mundo. Difícil evitá-lo, pois nunca anuncia sua chegada,
e pouco podemos fazer para que deixe de acontecer, só restando enfrentá-lo no
momento mesmo que acontece, ou minimizar suas consequências. O medo difuso do
mal, que estaria em toda parte, pode vir de qualquer lado, ou momento, em maior
ou menor intensidade. Importante é saber que o mal existe. Um
dito popular na minha infância é "gato escaldado da água fria tem medo". Hoje sei bem o significado. Imagina quem tem motivos para ter
inimigos! Mesmo sem inimigos declarados, o cuidado que se deve ter, de não
pensar que todos são pessoas do bem, nem ficar apavorado. Não se deve é relaxar
diante da vida, mas ter precaução. Pessoas que não conhecemos de verdade. Assim
como as coisas.
Sim, todos nós temos
inimigos, declarados ou não. Afetos que viram desafetos, e pode ser por um “dá
cá aquela palha”. Há pessoas que só pensam em derrubar os que são, ou se acham
poderosos. Os americanos, por exemplo, que tantos almejam fazê-los amargar, que
sintam a desgraça bem de perto. Daí os atentados. Mas qualquer um que sai de
casa para trabalhar, passear, ou fazer qualquer atividade, como ir ao banco,
pode ser uma possível vítima de algum assaltante, quando não, de balas perdidas
nos confrontos dos policiais com bandidos nos grandes centros urbanos e também
nas cidades pequenas, onde há carros para roubar e bancos para assaltar.
Os “inimigos gratuitos” de
que falava minha tia-avó são pessoas que podem nos fazer algum mal,
principalmente ter preconceito, que não é só racial, social, mas temperamental,
neural, e por aí vai. O mal solto em campo aberto na internet, por exemplo. Defender
causas nobres ajuda, mas não bandeiras levantadas por quem tem pouca noção da
vida, do mundo. Pessoas sem noção, pelo
modo como se tornam defensores disso ou daquilo, que gostam de causar constrangimento,
tristeza, o que vemos no olhar de quem está exposto ao vexame. Seriam mais
felizes se amassem de verdade.
Ter educação, cultura, vale
muito no nosso mundo, e devemos ver por esse lado. Educar, instruir, dar
trabalho e espaço para que todos possam progredir e ser feliz do jeito que são,
de qualquer raça, de qualquer tribo. Amar as pessoas, mesmo as fúteis que dizem
bobagem, puxam saco, coitados. Seriam tão inocentes assim? O certo é que atiçam
ainda mais os orgulhos, os vaidosos. Os baixinhos, por exemplo, podem sentir
revolta por sua condição, mesmo sabendo quão grandes foram muitas dessas
pessoas de pouca estatura física. Todos conhecem a frase: “Quem não é o maior
tem que ser o melhor.” Tem que ser é humilde, racional: baixinhos, altinhos, pobres,
ricos, brancos, negros, amarelos, cristãos, muçulmanos, e por aí vai.
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