COROAÇÃO DE GUILHERME
ALEXANDRE DA HOLANDA
O reinado da Casa
de Orange-Nassau começou com Guilherme I, sucessor de Luis I da Holanda, o país
sob o domínio da França de Napoleão, que pôs fim à República Batava, sucessora
da República fundada pela União de Utrecht, que existiu de 1579 até 1808. Em
1813 o príncipe Guilherme I de Orange-Nassau tomou o poder de Luis Bonaparte, soberano
do Reino Unido dos Países Baixo. Hoje, apenas Reino dos Países Baixos, apartado
da Bélgica e Luxemburgo, uma democracia parlamentar e monarquia constitucional,
que acaba de coroar o rei Guilherme Alexandre, após sucessivas rainhas em mais
de cem anos. A última foi a rainha Beatriz que recentemente abdicou do trono em
favor do seu filho Guilherme Alexandre, coroado em 30 de abril de 2013.
Que o novo rei
faça justiça à fama das rainhas que o antecederam, principalmente, a rainha
Guilhermina que reinou com sucesso por mais de cinquenta anos, no período que
incluiu as duas guerras mundiais. E foi por acreditar nas mulheres que Vermeer
de Delft pintou seus quadros focado no feminino, com damas da aristocracia
holandesa, da burguesia e também mulheres do povo. A arte barroca surgia com o
intuito de instruir a sociedade que então se formava, onde as mulheres teriam
papel importante. Delft residência de Guilherme, o Taciturno, que está enterrado
na Igreja Nova, onde também estão os corpos de Vermeer e três dos seus filhos,
cuja torre aparece no quadro Vista de Delft.
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