QUEREM ACABAR COM NOSSA PAZ
Todos sabem
que brancos negros e índios fazem parte da formação cultural brasileira e sua identidade racial, a miscigenação.
Por mais alvo que alguém seja, louro e de olhos azuis, lá estão porções de
outros tons no sangue. Ser como somos, nosso jeito de viver, vem de várias fontes. Em nosso país a convivência entre as raças sempre foi no sentido da
harmonia entre as partes. No passado aconteceram, sim, injustiças do colonizador
para com o índio, depois do escravocrata para como negro, isso por conta de
injunções outras que não a racial, mas econômicas, os africanos que para cá
vieram deportado para trabalhar como escravo e contribuíram com a riqueza do país, em todos os sentidos. Nos Estados Unidos de forte
discriminação racial, o negro discriminado, mas com maior possibilidade de conquistar um bom espaço, uma
nação de oportunidades, democrática, que atualmente tem um presidente
da República negro, pai angolano. Temos aqui também um presidente negro,
Joaquim Barbosa, que preside o Supremo Tribunal Federal. Cedo ou tarde as coisas
se acertam e muito bem. Mas há quem queira ressuscitar aqui o preconceito, o
ódio racial. São ventos encanados vindos de fora, do radicalismo, estranho aos
costumes brasileiros, certos grupos que se articulam para promover conflitos. Justamente
agora com as cotas nas universidades e no serviço público para negros, ou que
se declarem descendentes, todos nós. Além do mais, tanto brancos quanto negros,
houve os que ficaram para trás por “n” motivo.
Erro crasso
querer transformar os “rolês” nos shoppings
em movimento de protesto, quando o que se vê são jovens em férias, sem
ter o que fazer e onde se divertir, o que eles mesmo falaram para à imprensa. Jovens
que costumam desfilar pelos corredores dos shoppings em suas
produções de grife, para propaganda pessoal e no dia seguinte “bombar” na
internet. Agora vieram em grupos, os
tais “rolezinhos”, arregimentados nas redes sociais para se divertir de forma
mais radical, zoar dos que são diferentes. “Somos apenas uma praga que o
sistema criou”, debocha um dos organizadores
de “rolezinho”, que diz ter milhares de seguidores na internet. Acontece que
surgem os aproveitadores da onda, e começam a programar rolês contra o preconceito
nos shoppings. Quando se sabe
que não existe no preconceito racial, nem qualquer outro, nesse local onde a
classe média faz suas compras, se diverte, pobres e ricos, todos em momentos
de lazer, sem qualquer resquício de discriminação, o que seria um absurdo, ridículo. Repito que, no mínimo, querem bagunçar o coreto,
digo, o passeio no shopping. Os comerciantes estão inconformados com a bagunça
que os impedem de trabalhar, de ganhar seu dinheiro honestamente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário