RELAÇÕES FAMILIARES
Como quaisquer
outras relações, as familiares tem seus altos e baixos. O aprendizado que a
vida nos dá é não ficarmos em demasia atrelados aos outros, sejam quais forem
os níveis de parentesco, ou de amizade. Amar não quer dizer entrega total, nem
ser dependente do outro. Quem faz isso se dá mal. O espiritismo tenta explicar
as relações humanas, principalmente as familiares, onde os conflitos são mais
frequentes, pais e filhos que não se entendem, irmãos que se odeiam (?). Viria de
encarnações passadas, dívidas a pagar, resgates de créditos parar serem feitos. Nosso retorno, pelo simples motivo de
desentendimentos em outra vida. A meu ver conflitos normais para os seres
racionais que pensam por si mesmo, e assim passam agir, à medida que crescem, e
adquirem independência. Coisas que unem as pessoas, ou nos separam, acontecem. Às
vezes melhor manter prudente distância, pois crescer é preciso, em liberdade de
pensamento e ação. O respeito que devemos para conosco e aos outros. Bem
verdade que um fio condutor nos une todos, no presente, como no passado, e para
o futuro. Mas isso não significa que a gente esteja nesse mundo por motivos que
fogem aos desígnios divinos, à preservação da espécie. Mesmo da nossa mãe a
íntima dependência se desfaz a partir do corte do cordão umbilical, embora
continuemos ligados pelo afeto, em primeiro lugar. “Todos nós devemos pedir
esta graça: Senhor dai-me senso de humor.” Concordo com o papa Francisco, senso
de humor sinônimo de paciência.
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