quarta-feira, 2 de novembro de 2016






                                                  
                                       MISSÃO DE VIDA



         



           

              Se temos olhos para ver, ouvidos para ouvir, língua para falar, se temos razão e emoção,   se podemos usufruir do sabor e da beleza da vida, temos também a dor, tantas vezes causada pelo mal do qual somos possuidores. Até  chegarmos ao fim da jornada, que é a morte. E nos perguntamos, afinal estamos aqui por que motivo? Razão pode até não haver da nossa existência, mas a vida merece respeito. Devemos guardar especial atenção pela vida, tomar como missão viver, sermos missionários, para que o bem se perpetue em nós, na família, na sociedade, na nação, no mundo. E dessa forma o mal não se instale.
           
             Missão  requer conversão. Como animais racionais somos responsáveis por nossos atos. De posse do livre arbítrio o homem pode agir para o bem e para o mal.  O bem é afirmação da vida, enquanto o mal é o contrário, sua negação. Dia após dia temos de estar atento a nós e ao nosso espaço vital. Não basta estarmos vivos, mas, como seres inteligentes cuidar de nós e da natureza, que nos compete preservar. Em especial, preservar os valores espirituais. Não estamos sós, não somo desvalidos, temos a consciência de Deus, que nos é dada pela fé, assim como contamos com a cultura laica. Os preceitos religiosos, éticos, válido por século e séculos.
       
           Viver tem seus perigos - frágeis criaturas que somos - por conta disso, requer aprendizagem e cuidados. Saber que a contrapartida do prazer é o dever. Tudo tem, sim, uma contrapartida: muito riso, pouco siso; muito sol, câncer; muito prazer, desgosto; e por aí vai. Podemos fazer o que quiser, mas há muito a ganhar com a obediência, do contrário, amargar o prejuízo pelo egoísmo e soberba. Quanto mais cedo atinarmos com nossas responsabilidades melhor. O que a vida exige de nós é que sejamos leais a nós mesmos, à nossa natureza humana. Não morrer antes de ter a felicidade de olhar par si mesmo com serenidade e amor.
       
           Ah, o amor! O amor compartilhado, que acontece, em especial, quando a mãe vê o filho, feliz pelo novo ser, pelo milagre nela realizado, sentimento que não é aleatório. Dizem que o bebê sorri para ver a mãe sorrir de volta para ele, o prazer que existe com a presença da pessoa amada. O florescer do amor, que jamais deve ser negado. Conquanto o instinto sexual visa, tão somente, à preservação da espécie. E nunca se perca de vista que amar e ser amado é o que dá sentido maior à existência humana.
      
          O amor é eterno, e de modo especial homenageamos nesse 2 de novembro, Dia de Finados, todos aqueles que já partiram desta vida, deixando saudade nos corações. 

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