quarta-feira, 26 de julho de 2017

terça-feira, 25 de julho de 2017




                            COMO AS ONDAS DO MAR

        
O MAR  E AS GAIVOTAS




      “Tudo passa, tudo sempre passará, é como as ondas do mar, é como as ondas do mar...”, canta Lulu Santos em belos versos. Digo mais, deixa a onda passar, ela se finda na areia, sob nossos pés. O mar, essa respeitável força da natureza, a que todos vão ter contato um dia. Aprender a nadar, como aprendemos a andar, e se possa dar algumas braçadas nessas águas, de onde surgiram os primeiros seres vivos, que deram origem ao homem. Impossível retornar, ir até as profundezas do mar, só boiar, ou com ajuda de uma prancha enfrentar as ondas em sua fúria, coisa para profissional. Mas navegamos com segurança por sobre as águas em embarcações de pequeno e grande porte, que cortam os calmos ou furiosos mares da terra. Desafio aceito por  uma família brasileira, os Veras, quatro deles, que estiveram recentemente em visita a Lituânia, Letônia e Estônia. Misterioso mundo e seu calmo mar Báltico. Tão calmo, pacífico, e principalmente silencioso mar, observador das derrotas e vitórias que por ali aconteceram, o perigo que há por toda parte: na terra, no céu e no mar.  
      
        A vida teve origem no mar, e sendo assim, temos necessidade de água para manter vivo nosso organismo. E como adoramos o mar, mesmo que possa ser fatal aos frágeis seres habitantes da terra firma. Só ter cautela, o mundo tem seus perigos, que não se pode de todo evitar. Aqui e ali temos notícias de pessoas que se afogaram. Adaptados ao ar, nossos pulmões tornaram-se estranhos às águas. Há vítimas fatais no mar e também nas piscinas das casas e dos clubes, por qualquer descuido com as crianças, ou as vítimas são afoitos nadadores, que não respeitaram a fúria do mar. Sempre assim.

        Vizinhos de um clube no Rio, e de férias, uma mãe com seus três filhos costumava frequentar o local, e, sempre que iam em direção da piscina das crianças, passavam por uma piscina olímpica e por outra de adultos. Até que certo dia a filha mais velha, de 8 anos, sai de sua vista e resolveu dar um mergulho na piscina maior. Porque não - ela deve ter pensado - mas ficou calada e tentou realizar seu intento. Só há pouco tempo a mãe ficou sabendo do ocorrido, que a custo a filha conseguiu escapar das águas profundas demais para uma criança, conforme sua narrativa. Não havia proteção na piscina do clube e ninguém por perto vigiando o local. A mãe, esta que vos fala, atenta aos menores, deixou de alertar a filha mais velha dos perigos das águas. Um milagre, e milagres acontecem, graças a Deus. É orar para que o anjo da guarda proteja sempre nossos filhos, quando estiverem longe de nossas vistas.

             “É doce morrer no mar”, frase de outra música, do grande baiano, Dorival Caymmi, suas mentirinhas de poeta, sobre a doçura de uma morte no mar. Mas de que mar o compositor fala? Certo mesmo é que se viva feliz no tempo que passar por aqui, e o quanto é doce fazer um cruzeiro no mar, isso sim. O mar de Caymmi, que guarda suas riquezas, mas não menos tenebroso. Assim como tenebroso é o mundo e seu mar de seduções. E nós humanos a querer de tudo experimentar, essa natureza curiosa do homem. Mas, se não houvesse curiosidade, desejo, não haveria procriação, nem progresso, nem coisa alguma.  Seduções  da vida que passam, como as ondas do mar. O desejo passa, a vida passa, o bem e o mal também passam. O importante é não soçobrar em qualquer onda, afogar-se. 

           Um conselho: Tirem seus velhos da frente da televisão para que realizem aquela viagem dos sonhos. Façam companhia a eles. Verão o quanto os velhos são também uma boa companhia, é só aproveitar. Mesmo aos oitenta e mais anos os mais velhos vão surpreender ao mostrarem o quanto são fortes e  decididos, e podem até comandar a turma, que seja de, no mínimo, quatro pessoas. Após vinte e cinco dias, na volta, aquele pacote fora do padrão passará com tranquilidade, o fiscal avisado  ser da família. A final era só uma bolsa para guardar a bicicleta do ciclista da família. O sucesso é a família! Viva a família!
           
          

NAVIO EM CRUZEIRO NO MAR BÁLTICO





    

domingo, 23 de julho de 2017





                        TRANQUILIDADE E VISIBILIDADE

       

MISSÃO URBANA - ARSENAL DA ESPERANÇA- S. LUIS -MA


       Querer ser diferente, e, sendo assim, o que as pessoas não fazem hoje em dia para chamar atenção! Atitude duramente criticada em tempo não muito distante. Mas querer aparecer pode resultar o contrário do desejado. O brilho e a visibilidade independem da nossa vontade infantilizada.
      
      Quando você não quer ser notado, nem chamar atenção, aí sim, é que a pessoa se torna visível. Por incrível que pareça o não fazer nada pode  ter força maior do que fazer tudo para aparecer. Não se deve forçar a barra mas deixar a vida fluir normalmente.
      
      Cuidado, querer ser único e singular pode desencadear um processo destrutivo. Ser diferente pode levar à invisibilidade social, contrariando tolas expectativas. O que faz a diferença é o caráter. Sem apelações, ter simplicidade e honestidade, de onde brota o sorriso jovial. A beleza que transmite confiança e maturidade.
      
       Pela sobrevivência psíquica, aceitar a vida como tranquilidade. Não estamos sós. O bem social que é a amizade, e nos bons encontros pela vida afora pode estar o segredo do sucesso. Não nos unirmos à pessoas más, pois a maldade, a desonestidade, complicam a vida. Tranquilidade e visibilidade andam juntas.

      
        Não ter de encarar um desencontro de valores em família é uma bênção, no caso, a lei pode ser dura, mas deve haver confiança e respeito. Destacar-se por fazer a coisa certa e ter autonomia e autoridade para preservar a si mesmo, e fazer a vida avançar em qualidade.

ESPETÁCULO -  INVISÍVEL NO ARSENAL DA ESPERANÇA - S. LUÍS - MA

sábado, 22 de julho de 2017





                        
                     PERDOAR E VIVER EM PAZ

       


   

         Se já fomos peludos, quem sabe nos primórdios tínhamos asas com penas, como aves? Descartes da evolução. Prefiro crer em Deus e na criação. Voar é melhor que caminhar? Sem asas, mesmo assim, os humanos não teriam do que se queixar. Seres privilegiados, possuidores da inteligência dotada de raciocínio e imaginação, com a qual podem dar altos voos, também voos rasantes. Aí está o perigo! 
        
          O que o homem não faz com sua imaginação criadora? Fez até um pássaro de metal para poder voar e se transportar a longas distâncias. Atravessar o Atlântico nesse objeto voador extraordinário, faz penar e pensar. O risco que assumimos, que medo! Mas só raramente esse bicho cai. Mesmo assim, ascender aos céus ou às profundidades, requer muito cuidado. Ícaro, filho de Dédalo com uma escrava da deusa Perséfone, construiu para si asas de cera e penas de gaivota, com as quais subiu cada vez mais alto, até que as asas se desfizeram ao calor do sol. Queda fatal no mar.
       
       Como andarilho é uma bênção ter bons calçados para os pés, confirmei mais uma vez em recente viagem. Coisas simples e fundamentais para o bem estar cuidou a imaginação humana em realizar. Podia ter ficado por aí? Mas as necessidades foram aumentando e as invenções também. Sim, só os humanos pensam, raciocinam. Mas nem sempre bem, cada vez pensam pior, e é dessa forma que pensamos e penamos hoje em dia. O pensamento ruim, que tudo desvirtua, estraga, arruína. E segue  o homem a penar, sem bem avaliar, valorar, respeitar a si mesmo e o mundo que o cerca. Se não cuidamos de nos preservar, como vamos cuidar da preservação dos outros seres vivos, ou preservar a natureza? Se as aves pensassem e falassem estariam  perguntando: Ser humano é ser louco?

       Nascer, crescer, querer, vencer é destino do homem, que não tem asas, mas como ser racional sente o desejo primordial de ser feliz. Melhor que deixe de querer de fazer maquinações e consequentemente penar. Chegou a hora da verdade, saber até aonde pode ir. Ter consciência do bem e do mal, saber dizer sim e não, pois o mundo é bom e do bem, mas o maldade não para de infectá-lo. E que se possa agradecer e louvar o bem, desprezar o mal, perdoar e viver em paz com a graças a Deus!  

        Uma historinha:

      Um ponto turístico dos mais visitado em Estocolmo é o mercado à beira do Báltico. Além da compra de lembrancinhas podem ser ali degustadas delícias da culinária local, como as famosas sardinhas. Voam gaivotas por entre as barracas, sem que se dê muita atenção a elas, livres e leves dando em seus voos rasantes. Uma delas pegou meu marido de surpresa tomando de seus dedos a sardinha que uma das vendedoras lhe dera para provar. A ave surgiu e se foi sem dar tempo de sentir-lhe o bico. Uma placa alertava: "Cuidado com as gaivotas!"









     

domingo, 16 de julho de 2017





                          MONARQUIAS 

Dom Pedro II e Princesa Isabel
     



    Sobrevivem as monarquias na Inglaterra, Holanda, Noruega,  Dinamarca e Suécia, localizadas na parte setentrional do continente europeu, banhado pelo mar do Norte. No caso da França ela pôs fim ao regime monárquico com a Revolução de 1789, os soberanos decapitados. O mesmo aconteceu na Rússia dos czares, com a revolução comunista e o fuzilamento de toda a família real. Os demais reinos ruíram quase ao mesmo tempo, com o assassinato dos seus monarcas, o caso da Áustria e sua rainha Sissi, vítima de um anarquista ao lado do marido.
     
     E porque ainda existem reis e rainhas no mundo atual? Diga-se, são os povos mais desenvolvidos e ricos os que preservam soberanos no trono, no mínimo, um brilho adicional ao seu status. Manter essa tradição depende de haver recursos financeiros disponíveis, e muito mais. A França, de espírito revolucionário, o quanto lhe falta o brilho de uma casa real. Os franceses tiveram  Luís XIV, o Rei Sol, mas séculos depois de tanto fausto, ao avanço do pensamento, uma revolução popular fez a realeza sumir do mapa, como sendo a culpada dos excessos cometidos e não vítima. A tentativa de sobrevivência com Napoleão e seus descendentes não deu certo.  

     
Os reinos sobreviventes estão firmes e fortes. Pertencem a nações as mais ricas, que podem se dar o luxo de exibir uma família real e que mantêm seus membros em confortável união de pensamento e ação. Os povos nórdicos não foram colonizadores, ou exploradores como fizeram outros povos, deixaram de olhar para os outros com cobiça e cuidaram de si própria. Parecem egoístas, mas evitam a discriminação e o racismo. E como prova de amor pela  tradição preservam suas casas reais, e  o que elas representam. A começar pela   cultura  cristã, mesmo que o ateísmo esteja em alta por aquelas bandas. Respeito em primeiro lugar,   tendo como ideal o bem estar para todos.  Adorei as capitais nórdicas que visitei recentemente, mesmo sem ver a corte em sua apresentações, mas apreciamos rapazes e moças um profusão pelas rua, montados em suas bicicletas para lá e para cá, surpreendente.   


    

sábado, 15 de julho de 2017





                 NÃO SOMOS DESVALIDOS


Aqui estamos, em um mundo de progresso, nunca dantes imaginado. Em meados do século XX, época da minha juventude, não contávamos com tantos benefícios, direcionados à saúde, como o diagnóstico das doenças, as mais graves, sua cura, e também prevenção. Espetacular ciência e tecnologia que temos hoje em dia. A natureza pródiga em nos oferecer de tudo, para uma vida confortável. E do ar que respiramos captamos suas ondas para uma fantástica comunicação, modernidade feliz de se ter. Mas nem tudo são flores na vida moderna.

Somos hoje quase oito bilhões habitando em um terço planeta, em cinco continentes. O resto é mar, é gelo. E faz tempo que o desconforto persegue os habitantes da terra, a qual sofre desconforto ainda maior. Seria  exagero dizer que nós, neste pródigo século XXI, estamos encurralados?  Desastres ambientais acontecem com mais assiduidade, a maioria provocada pelo homem, que tem capacidade de destruição, tanto quanto de criação. Estamos deitado em berço esplendido, relaxados, não para descansar, mas para gozar e até tripudiar. E vamos em frente em nossas doces alegria e maiores loucuras. Ora parecemos gênios, ora loucos, desvairados. Ou simplesmente muitas vezes somos irresponsáveis, mal educados, estragados, frustrados e etc. A razão prestes a abandonar o ser humano, e a irracionalidade tomar as rédeas.

Uma contradição pensar e agir hoje como se fôssemos uns desvalidos. Não somos desvalidos. A moda é se queixar de tudo, até mesmo desesperar, por exemplo, quando nos falta algo, o celular que deixou de funcionar, a carga acaba, como tudo acaba, o que acontece, principalmente, se não tomamos cuidado. Amamos os privilégios, as delícias da vida. Mas será que estamos aqui para deitar e rolar? Vai se saber! No mínimo, por precaução, estar atento em dar melhor de si e sentido à vida. Há os que que se dizem ateus, punks e etc. Na realidade carecem da boa consciência para melhorarem suas vidas de verdade e a vida na terra. Em vez disso, simplesmente, acham melhor pisar sobre os restos mortais de um mundo de excessos e em decadência, coisa triste, macabra.  

Ai que saudade da aurora da minha vida, com todas as dificuldades, ou por conta delas, que a moçada tinha de vencer, com educação e boa vontade. Digo boa, porque há a má vontade, ou a desonestidade. Não havia pressão, e nesse ponto estou do lado dos jovens de hoje, pressionados por todos os lados. E há os que se sentem encurralados. O mundo esteve e está do nosso lado, e não contra nós, como parece, atualmente. Tempos atrás havia mais esperança e boas oportunidades de fazer um mundo melhor e fizemos, o que existe de bom por aí, mesmo com tudo de ruim que se vê.  Há uma saída? Lógico que sim. A começar por ter esperança. Lembram da caixa de Pandora, a esperança ficou no fundo da caixa quando os males fora espalhados pelo mundo? Resgatemo-la.


      A vida clama por respeito e honestidade! 



quarta-feira, 12 de julho de 2017

Riga - e uma grande saudade



                                RIGA - E UMA GRANDE SAUDADE


IGREJA DE SÃO PEDRO -RIGA


     
 Cheguei à idade, dita avançada, breve completarei oitenta anos. Avancei, sim, e acontece quando a gente passa a entender melhor as coisas, ou pensa que entende, o que é chato e cansativo, principalmente para falar aos outros, reconheço. Como também reconheço que a essa altura da vida é preciso cada vez mais estar atento às necessidades especiais, próprias da idade, como fazer exercícios físicos, e não ficar muito tempo diante do computador. Os moços também tenham atenção para isso, cuidar da saúde para poder trabalhar, produzir, e fazer o necessário para seu próprio bem e o bem comum, ou seja, o desenvolvimento humano.

Os que nascem chegam para criar e recriar o novo, a vida em contínua adaptação. Sempre foi assim. Certo que o mundo conspira para que tudo dê certo, que se encontre o caminho para viver bem e em paz. Essa eterna carência e as constantes guerras parece que estão fora do script. Se somos gênios de criatividade, é certo que precisamos ser especialmente geniais no cumprimento da nosso destino humano, da nossa humanidade — fato  que se tornou demasiadamente difícil nos tempos atuais de oscilações de humores e valores. Que pena! Que pena!...

As civilizações foram criadas pelo homem para sua sobrevivência e felicidade. Que se cultivasse a  razão,  e em especial aprendesse a amar a Deus, e ao próximo como a si mesmo, como ensina a fé, desde priscas eras, até o advento da fé cristã. Acabo de fazer um giro cultural pela Europa, incluindo os países bálticos. Na capital da Letônia, Riga,   visitamos um gueto de judeus vítimas do nazismo, inacreditável que tenha acontecido tal barbárie. Foi também na sofrida Riga, na bela Igreja luterana de São Pedro, reconstituída após a triste sanha comunista, que assistimos a um belo coral de meninos e rapazes, que iniciou a apresentação com o Laudamus te (o Gloria) de Antônio Vivaldi. De imediato, fui transportada para um outro tempo. Que saudade, meu Deus! A emoção transformada em lágrimas pela perda recente do meu irmão mais novo — o melhor de todos nós, o mais querido. 

Países, cidades, que se formaram durante séculos de vida civilizada. Mas por trás de tanta criatividade e beleza sabemos que temos um mundo difícil de viver. O mundo moderno que pulsa como nunca, mesmo que digam estar nos seus estertores. E é com certo espanto que vemos uma colmeia de asiáticas voejando em torno das bolsas em liquidação na Galeria Lafayette, Paris. Pessoas que querem ver tudo e levar de lembrança produtos de uma tecnologia invejável, mesmo que muita coisa seja feita em seus países de origem, até por suas crianças o que se diz por aí. Parece loucura. Mas se faz a economia mundial girar que mal há o produzir e o consumir? De minha parte amo estar em um Shopping, mesmo não sendo afeita a arroubos consumistas, compro sem paixão. 

A visita às capitais nórdicas de Estocolmo e Copenhague deixam em nós um gosto de quero mais. Além da riqueza arquitetônica, da limpeza e tudo o mais que se sabe, o que mais chama a atenção são os muitos estacionamentos repletos de bicicletas, ou bikes, com as quais belos e esbeltos ciclistas, homens e mulheres, pedalam pelas ruas, de poucos carro. A impressão é que pedalar dá mais saúde e alegria de viver. E de se questiono como conseguimos viver no Brasil dentro do carro, tendo que enfrentar um trânsito cruel. Por conta do sedentarismo, sem atividade física e mental, e pela falta uma vida espiritual, a obesidade e outros males, em especial osa males da alma, tomam conta de nós, pobres brasileiros, como de outros habitantes pelo mundo, uma calamidade. Tenho uma visão religiosa de vida, e também sanitarista, ou seja, de saúde espiritual, física e mental. Vejo a vida por esse prisma, penitenciando-me, inclusive.

Na elegante Estocolmo às margens do Báltico, uma feirinha vende de tudo, especialmente comida, palco de uma historinha engraçada. A risonha vendedora de uma das barracas acabara de dar uma sardinha para meu marido provar quando uma das gaivota tirou-lhe o acepipa das mãos. Havia um letreiro para que se tomasse cuidado com as gaivotas, respeitadas, como de direito. Ideal para uma refeição ligeira, onde degustamos o prato que parece ser o mais apreciado em toda a Europa, as sardinhas, ricas em ômega 3. Portugueses a puxar conversa conosco e o ambiente ficou mais agradável ainda. As acomodações no nosso hotel as mais confortáveis de todas em que estivemos, e nenhum imprevisto. 25 dias de viagem por sete países transcorridos às mil maravilhas, meus companheiros que digam se não estou falando a verdade.


Quanto ao jantar na Torre Eiffel aquém do esperado, embora tenhamos passado agradável fim de tarde vendo Paris lá do alto. E aproveito para deixar registrado aqui o meu protesto por não haver no local uma alusão ao nosso Santos Dumont, justo que estivesse entre as lembranças expostas na Torre. O brasileiro fez voar pela primeira vez um objeto mais pesado que o ar, o 14 Bis, com o qual deu a volta no monumento recém-inaugurado, e desceu minutos depois.  O romântico brasileiro pode não ter inventado a aviação, em se tratando de produção industrial e voos comerciais, uma vez que deixou de capitalizar o invento, que foi parar nas mãos da indústria americana, negociação feita com dois irmãos que na mesma época faziam sua experiências. O ilustre brasileiro merecia uma lembrança na Torre.