quarta-feira, 24 de maio de 2017




       DEUS SALVE NOSSO BRASIL! 






    No milenar reino da Inglaterra são invejáveis o progresso, a educação, a cultura, e tudo o mais gozam os ingleses, que têm ainda uma rainha para saudar. E com orgulho proclamam o emblemático God Save the Queen! E nós, brasileiros o que temos para causar inveja e reverenciar? Temos uma pátria, sim, que devia merecer todo nosso apreço, território imenso, de riquezas mil, com um grande povo. E com todo respeito faço uma parodia com a citação acima: “Deus Salve nosso Brasil”. Faz tempo, todavia, que os brasileiros relegam sua Nação ao descaso, elegendo para a honrosa função de presidente, governador, políticos em geral, pessoas sem preparo, que, sentindo-se lá no alto, não mais dão atenção e respeito às instituições e a seus eleitores. Os donos do poder, sem o devido compromisso com a sociedade, espalhando para todo lado ignorância, descaso, corrupção.
   
Passamos por dias difíceis, a nação ora mergulhada em um mar de lama; os políticos ao mesmo tempo delatores e delatados, isso porque de há muito no país só se pensa em levar vantagem, por menor que seja. Gente que começa por furar a fila no banco, comete toda sorte de erros, dos mais banais àqueles capazes de gerar prejuízo ao próximo e à Nação. Sendo assim torna-se difícil escapar de um destino ingrato, o que nos impõem a ignorância  e os sucessivos governantes, que assaltam os cofres públicos, a ponto de levar o país ao caos, como acontece agora, pela incompetência, desmandos, corrupção dos que se sucedem no poder.  As famílias ameaçadas, seus membros sem esperança de um futuro melhor. Não dá para ficar neutro numa tal situação, a exemplo de um ministro aposentado do STF, que no meio dessa crise toda,  em recente entrevista na TV, mostra-se o tempo todo neutro, citando frases de conhecidas músicas brasileiras, entre as quais a da roqueira Rita Lee: “Nada melhor do que não fazer nada, só pra deitar e rolar com você”. E por aí vai, descompromissado e atraente, jogando para a plateia, nada daquele significativo magistrado, que foi, e não deixa de ainda ser, pago que é pelos cofres públicos.
      
Governos intervencionistas, e seus mandatários empenhados em ter uma boa vida, quando deveriam dar bons exemplos aos cidadãos comuns, e condições para que floresçam como seres humanos. Mas falta educação, falta emprego, falta saúde, falta tudo aos brasileiros. Presidentes, congressistas, servidores públicos, magistrados, donos dos bancos, empresários,  todos como que envolvidos numa trama diabólica. Roubar seria a principal finalidades do agente público, meter no bolso o dinheiro que puder, e ainda ficar contando vantagem. Nos últimos anos a roubalheira aconteceu como nunca dantes, o que deixa perplexa a Nação. E o mundo lá fora de olho em nós, duvidando que ainda existam por aqui nomes de respeito, pelas denúncias dos próprios ladrões para escapar da cadeia. Os caras diante da justiça e das câmaras querendo se safar e vomitando coisas do arco da velha. Por décadas os políticos brasileiros empenhados em roubar, acabando por ser pegos como ratos na ratoeira, e para salvar a própria pele fazem suas delações premiadas, quando podiam estar defendendo suas ideias, seus negócios honestos como devia ser. Alguns já fazem suas necessidades fisiológicas em buraco nos presídios; outros gozam do privilégio de ter um aparelho sanitário onde sentar, acostumados ao conforto de banheiros luxuosos. 

Os espertos irmãos Batistas, que não são parentes do ex-marido de Luma, apenas companheiros na roubalheira, apressaram-se a entregar os comparsas. Pessoas que saíram do nada e passaram a figurar entre os homens mais ricos do mundo, e ninguém antes suspeitava da sua existência e negócios exponenciais. O certo é que Joesley e Wesley, os Batistas do mercado de carne, continuariam açougueiros se não fossem sócios do ex-presidente Lula que despejou dinheiro dos bancos estatais em suas mãos, como se fosse seu dinheiro particular, recebendo a recompensa em gordas propinas.  Desviados milhões e milhões, que faltam à educação, à saúde, além da incompetência e sem real compromisso para com a administração pública.  Hoje não mais o pode tudo de décadas passadas, é tempo de focar na essencial virtude de viver em paz consigo mesmo e em harmonia e respeito ao próximo. Se há tempo para errar, há tempo de acertar.    

Nenhum comentário:

Postar um comentário