quinta-feira, 8 de agosto de 2024

 

COMENTÁRIO



                         Ao ver que o tempo passou, achamos ruim que tenha passado, sem a gente querer. É quando sentimos na carne e na alma as consequências da passagem do tempo. Tempo, tempo, tempo, de um passado, que ficou para trás, enquanto experimentamos uma modernidade, podemos dizer, usurpadora. A pós-modernidade, e essa atual ultramodernidade esquerdista, consumista, individualista e todos os demais “istas”. Ficamos por conta própria e risco, e ao mesmo tempo ao léu, sem pai nem mãe, sem saída. Era isso mesmo que queríamos? As mudanças que ocorreram no mundo deixaram as pessoas por demais abaladas, com pouco apoio, alguns nenhum, dos instrumentos de defesa antigos, como a família, a escola, a religião, que dotava as pessoas de condições para enfrentar a vida e seus percalços. A eternidade para o  homem moderno é só consumir, inclusive, o passado, como qualquer outro produto, com as igrejas virando museus, até mesmo bares. Tudo pela diversão e o lucro. Não, o momento é de reabilitar as tradições, de remobilizar as religiões para o bem da humanidade. Revisitar, ou se inspirar, no mundo possível, que ainda está vivo, e que nunca nos saiu da memória. Querer o imponderável e o impossível pode levar o mundo à lucura, e todos nós juntos com ele.   


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