sexta-feira, 4 de outubro de 2013

 


                                           A SANTA INDIFERENÇA

                   
                      





                   Só o amor constrói, o que se costuma dizer quando as coisas precisam entrar nos eixos. O amor contrapõe-se ao ódio. Considerando as modalidades de expressar o amor, esse doce sentimento pode conter equívocos. Amar os inimigos, prega os Evangelhos, o que significa perdoá-los.  Amar, amar, amar. Ou odiar, odiar, odiar, o que faz a diferença entre humanos e os outros animais. Nossa sina é viver na corda bamba, entre amor e ódio?  O ser humano tem necessidade de amar e ser amado, tudo bem, agente é assim mesmo, precisa de amor, faz parte da vida, mas viver essa obsessão pode acabar com nossa paz de espírito, o que compromete, também, a paz de parentes e amigos, vítimas das nossas carências. Certo que quanto mais se recebe mais se exige, assim como quem não recebe nada. É bom deixar de lado essa mania de se preocupar com a  rejeição, o que geralmente só acontece na cabeça da pessoa, que ambiciona amor, mas se deixa enredar por bobagens. O essencial perdido numa rede de intrigas. Há gente do bem, e seria legal apreciar melhor o que nos oferecem as pessoas que ajudam o próximo, indiferentes aos próprios interesses. Difícil, mas existe, sim. Estou com São Francisco de Assis e a "santa indiferença" pregada por ele, o que nos aproximaria um pouco mais dos nossos irmãos do reino animal. Já pensaram nisso? O santo viveu um tempo de paixões e ódios exacerbados. Eu mesma queria ser uma serpente, uma vaca, um pássaro (que maravilha!) para não ter de assistir certas coisas, não ter que amar e odiar as postagens na internet...
kkkkkkkkkkkkkk






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