quarta-feira, 2 de outubro de 2013



                        O SER HUMANO, ESSE DESCONHECIDO 

            

                             






             É cada vez mais difícil controlar os impulsos primitivos do homo sapiens, sapiens. O elevado nível cultural e o progresso tecnológico não eliminaram a fome que atinge um em cada oito da população mundial, problema que parece sem solução, também, o eterno cisma entre Oriente e Ocidente. Parece haver um retorno ao que existe de pior, não medidos esforços na prática de atrocidades. Um grupo terrorista no Quênia acaba de metralhar as pessoas que faziam suas compras no detestável (para eles) local de consumo, o shopping, onde perderam a vida mais de setenta pessoas, a maioria estrangeiros. O suprassumo da coragem para os que se dizem representantes da fé islâmica, o que ela exige de seus adeptos. Na verdade, loucura, covardia. Na Síria a guerra civil descambou para uma crueldade sem precedente, centenas de pessoas mortas com gás, entre elas crianças, que vimos agonizar diante das câmeras de televisão.
        O terrorismo recruta jovens pelo mundo afora, que embarcam na infeliz aventura. Buscam que novos valores com a violência? O idealismo conta menos ponto, ou ponto nenhum, para quem busca soluções desse modo torto. Ir para as ruas protestar contra a falta de políticas públicas necessária ao bom funcionamento da sociedade é um exercício coletivo de cidadania. Mas os protestos costumam resvalar para quebradeira, grupos marginais que aproveitam da situação para dar vazão aos seus instintos maléficos. Partem para a destruição de bens do Estado e particulares, o que não traz benefício a ninguém, só prejuízo a todos. Será que as pessoas perderam de vez a noção do certo e errado? Violência gera mais violência, sem visar solução para os problemas. Uma nova modalidade de rebeldia entra em cena, mas é bom escutar o que diz nosso lado verdadeiramente humano, o ético.





                                 

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