terça-feira, 29 de dezembro de 2015





                                     
                              NOSSO SER SUSTENTÁVEL

 



 

         Como seres racionais, temos capacidade de avaliar, discernir, sobre tudo o que se refere à natureza das coisas e à própria humanidade. Os homens de boa vontade preservam-se do males, físicos e espirituais ao educarem a mente, ao elevarem sua alma. Riscos há em se descuidar dos valores que libertam o homem da prisão da ignorância e do domínio dos instintos, quando o emocional é que domina as ações e não a hipótese racional. Dores bem menores para quem se dispõe a pensar e agir de forma adequada à condição humana, do ser racional que somos. E quantas vezes frustramos nosso ser íntegro, em nome de uma despótica liberdade, que nos pode esfacelar.

         Mas falamos em perdas, ou que deixamos de ganhar algo. As coisas avaliadas em perdas e ganhos, de acordo com nossas exigências, ou mesmo as exigências do mercado, por exemplo, que impõe plena satisfação, a razão a nos informar da inadequação desse nosso viver como consumidores dos bens existentes, simples predadores. Viver não é se arriscar em lances perigosos, onde se perde a noção da realidade. E não se dependa do acaso, ou da sorte, manipulando dados aleatórios, para uma jogada qualquer, quando podemos contar com dados precisos oferecidos pela própria natureza, decodificados por nossa mente racional. Dados, dados, dados a serem buscados sempre, como os dados econômicos, que precisamos ter em mãos para aferir resultados positivos para a economia do nosso país, que ora afunda.

       Ter como meta lutar por uma vida melhor, a começar pela família que se sustenta no amor, assim como a sociedade, ao promover conforto e segurança a seus membros. A vida que existe em abundância, vida plena, promessa do nosso Deus, no que devemos acreditar piamente.  Na peça de Brecht os clérigos teriam rejeitado o telescópio e optado pela inquisição. Mas justamente aos clérigos devemos quase todo o conhecimento legado ao mundo moderno. Ateus existem aos montes por aí e são grandes detratores, conquanto os que creem sejam a grande maioria. O tanto que a fé favorece a ciência, mesmo que erros tenham sido cometidos, quando havia as heresias para combater, o que ainda acontece, infelizmente. Desde a idade média a igreja católica oferece educação e cultura aos jovens nos melhores estabelecimentos de ensinos e faculdades do país e do mundo. E quantas lutas a igreja empreendeu em defesa da civilização, o que merece elogios e eterna gratidão. Uma religião da caridade que, com competência e prudência, ensina o mundo a ter fé, e desse modo a humanidade alcance o justo prazer da justiça e da paz. Em especial, a paz de espírito. É o nosso ser sustentável, ou não ser.

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