quarta-feira, 23 de março de 2016






                                         
 
                      CIVILIZAÇÃO E BARBÁRIE   




HOMENAGEM DA BÉLGICA AOS MORTOS DO ATENTADO



 

        

            A civilização ocidental acaba de ser surpreendida com mais um atentado terrorista, perpetrado pelo EI. A sequência é assustadora, desde os atentados em Paris, em 13 de novembro de 2014, quando a redação da revista Charlie Abddu foi invadida e 12 pessoas covardemente mortas, entre eles cartunistas de renome. Na mesma Paris, capital cultural da Europa, pouco meses depois, os terroristas invadiram uma casa de shows e mataram 130 pessoas, a maioria jovens. Quatro meses apenas, ontem, 22 de março, aconteceram dois atentados suicidas em Bruxelas, no aeroporto e no metrô, com mais de duas dezenas de mortes e 230 feridos. O EI soltou uma nota assumindo os crimes.
         Bruxelas é considerada a capital da UE, e os dirigentes dos países europeus falam que a Europa está em guerra. Seria a terceira guerra mundial! Ela já teria começado faz tempo. Finda a longa guerra fria entre Rússia e Estados Unidos, a paz no mundo está longe de acontecer, o que parece. A invasão do Iraque depois dos atentados de 11 de setembro em Nova York, teve como consequência o surgimento do terror do EI, que não pára de atacar quem eles chamam de inimigos, infiéis. Não é pela religião, nem por ideologia, que esses europeus,  descendentes de mulçumanos - marroquinos em sua maioria – matam e morrem. Jovens cooptados, que passam a viver do crime - meio de morte, não de vida.  O Ocidente alvo constante dos ataques terroristas, destino de levas de imigrantes, em fuga do mesmo EI em sua cruel sanha de vingança e poder. 

         Os terroristas tem seu QG há três quilômetros do centro da capital belga,  onde dias atrás foi encontrado, e preso pela polícia, o último responsável pelos ataques de 13 de novembro, em um bairro de imigrantes mulçumanos, que ali vivem sem perspectiva de melhoria de vida. O ataque do dia 22 seria uma represália. Contestam os mulçumanos que o Islã não é isso. Os conflitos dizem respeito a todos, importante manter o alvo nos radicais, afastando o preconceito contra os imigrantes.  Muitos terroristas receberam lições da  al Qaeda, responsável pelos ataques de 11 de setembro. Revolta saber que os países que acolhem gente de todas as raças e credos, em nome da liberdade, sofram ataques dessa ordem. Certo que a adaptação, o convívio não é fácil, os costumes diferentes, nem tão difícil de solucionar com boa vontade de ambas as partes, o problema existe. Impossível é suportar que a barbárie avilte a civilização, pacatos cidadãos mortos dentro do seu próprio país.   

imagem do aeroporto após o atentado

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