terça-feira, 8 de abril de 2014




                                                                  CONFETES

                 
                                       



          Quando as pessoas se elogiam, ou melhor, bajulam-se mutuamente, é  costume dizer que jogam “confetes” umas nas outras. Como todos sabem, os confetes são feitos de papel colorido de baixa qualidade, usados para as “batalhas” entre foliões, durante o carnaval, conhecidos ou desconhecidos. Batalhas que ora enfrentamos na folia da internet. Outro carnaval o do Facebook, onde não há mortos, que se saiba, todavia, pode haver feridos.  Simples assim, mas não menos perigoso, quando muita gente costuma ir fundo nas paixões e emoções. As mensagens no Face são  como setas, que podem agradar como a seta de cupido, ou ferir suscetibilidades, quando mal interpretadas por quem está do outro lado para “curtir”, “comentar” e “compartilhar”, conforme aviso logo abaixo. Serviu a carapuça? Não faz mal. Melhor assim, a conscientização por via midiática. ”Compartilhe, se você tem um a irmã a quem ama!” E vemos nessa postagem duas menininhas de mãos dadas, o que pode servir de ponte para aproximar parentes, às vezes distantes, que vão ter oportunidades de receber e retribuir a delicadeza, coisa que fala ao coração.  Amei mandar para minha irmã.   A fé que também pode ser beneficiada pelos textos religiosos postados na internet, desde que se evite a banalização.  Assim como a psicologia, a educação, a cultura de um modo geral. Tanta palavra, tanta poesia, tanta fé, para que as pessoas tentem amar mais a vida, compreender de algum modo seu significado. A humanidade que hoje tem em mãos um veículo de comunicação tão poderoso, não custa tentar fazer algo de melhor, além do que ele pode oferecer de comodidade física e ajuda mental, para aliviar as tenções da vida moderna. Cuidado para que não surjam outras tensões! Mas como diz Fernando Pessoa: ”Tudo vale a pena se a alma não é pequena.” O poeta e místico, frequentador assíduo das citações do correio eletrônico da internet, assim outros ícones da cultura universal, que nos chegam, como “bombocados”  pelas telas do computador, via internet.


      

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