sábado, 15 de agosto de 2015





                 ABUSO DE PODER

 


       A família e a sociedade justa deve inspirar respeito e confiança,  responsáveis que são, direta e indiretamente, para com seus membros. Assim como, de modo particular, cada um tem responsabilidade para com a família e a sociedade. As justas condições que deve existir para que todos possam viver bem e em paz. Nem cito a felicidade, para que não se atribua a ela tanto valor, quando hoje se pensa em ser feliz a qualquer custo. E já não se confia em mais nada, até quanto ao próprio gênero, feminino e masculino, se homem ou mulher.

       Não vale a desculpa de acertar as coisas, ao agir em detrimento da própria natureza, que merece as maiores atenções. No passado não havia penicilina, mas também não tinha AIDS.  Não havia pílula anticoncepcional, mas também não existia drogas, tão maléficas as novas drogas sintéticas. Tampouco havia apelo à estética da perfeição, nem ao transexual. Porque os descaminhos? Mesmo que se possa tratar as doenças e corrigir algumas imperfeições, um nariz torto, por exemplo, é uma falácia pensar que se pode tudo. E o quanto é inquietante o poder arbitrário.

      Mudar de sexo, por exemplo, deve ser feita a interferência por ser o desejo pessoal desse ou daquele? O que alguns propõem  que se faça, como se fosse simples questão de gosto, como mudar a cor do cabelo. Se existe a técnica para realizar a mudança, porque não fazer? É a banalização de tudo. Já se faz a apologia da troca de sexo até para criança. A criação – a ciência – que acaba por se voltar contra o criador – o homem. A ânsia de certas pessoas fazerem o que quer, acabam por fazer o que não querem.

      Fico pensando na filha de uma amiga de minha mãe, mulher do primo Tonico, que eu vi suando em bicas, enquanto subia uma ladeira de bicicleta em de S. Luís, parece que a brincadeira preferida da menina. Pelo jeito, seria hoje forte candidata à mudança de sexo. Quando na realidade tornou-se bela mulher, casou-se com um belo rapaz, e é feliz com a bela família que formou, assim como no trabalho,  certamente, já com netos, que a vida continua, mesmo que tenha gente querendo acabar com ela. E eu, que gostava de subir em árvore e brincava de cowboy com meus irmãos, o que iriam dizer?

         A pergunta que não quer calar: A mulher que deixa de ser frágil criatura, deixa de ser mulher? A mesma coisa o homem que deixa de ser machista, vira bicha? Que grande cilada!  Resistir é preciso contra as estripulias daqueles que não têm noção das coisas e querem ver o circo pegar fogo, circo mambembe. Mas a civilização cristã, que se formou com pessoas do sexo masculino e feminino, vai continuar sendo o que é justo e certo que ela seja, moral e racional, leal à natureza humana, ciente do certo e do errado. E assim será por todos os séculos dos séculos. Amém! 

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