terça-feira, 25 de outubro de 2016



                                                         
                                                   CRIATIVIDADE


                                  

           

          

Madrugava diante do computador quando, sem motivo aparente, um livro despencou da estante atrás de mim. Curiosa e um pouco assustada peguei o volume no chão. Era um best-seller internacional, Ingenium, de Tina Seelig,  há meses colocado na prateleira para ler depois, e lá ficou esquecido. Alguém pode ter mexido nos livros e deixou o exemplar em má posição, o que o fez desabar. Sem mais elucubrações sobre o incidente, comecei a ler o texto que tinha em mãos, com o seguinte subtítulo: “Um curso rápido e eficaz sobre a criatividade”. Ideal para quem exerce atividade criativa, como a escrita, onde a PHD em neurociência nos informa sobre a atividade do cérebro, feito para imaginar. É bom saber que nascemos para ser criativos, mas que só em parte  a criatividade é inata. Temos uma inventividade natural, a que se acrescenta habilidades adquiridas no esforço de ativar a imaginação, o que pode acontecer através de técnicas, constante do livro.

O cérebro tem potencial para criar saídas para os problemas existentes, basta acionarmos a imaginação, que não significa ideias falsas, ilusão. Mas aprender a avaliar e reavaliar nossas condições de vida. A importância da criatividade para a sobrevivência do nosso planeta, a catástrofe já às portas, como alerta o Pentágono, que avisa: “O bicho vai pegar”. Não há como negar que temos pela frente um mundo cada vez mais complicado, coisas radicalmente novas, que não existiam no passado, e nos cercam de todos os lado, nem sempre para o bem, infelizmente. Ameaças naturais cada vez mais constantes e piores, provações que não param de acontecer, tudo o mais que requer preparo para enfrentar. Não é desconhecida a capacidade de destruição do homem, também de restauração.

Com criatividade e também humildade devemos operar as mudanças necessárias. Se as empresas para sobreviverem precisam reinventar seus negócios, também a empresa maior que é a sociedade, deve criar meios de enfrentar a decadência.  E nós em particular fazer o dever de casa. Que seja resguardada a integridade humana, e se possa seguir em frente. Mesmo que certas notícias nos façam acreditar que estamos no fim dos tempos, por exemplo, que há possibilidade de chegar às ruas a guerra ora travada nos presídios cariocas entre as facções criminosas do PCC e o CV. Enfrentar esse caos social, e entender que um país que se preza não descuida da educação e presta os serviços adequados à população, para que pessoas não se marginalizem.

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