domingo, 16 de julho de 2017





                          MONARQUIAS 

Dom Pedro II e Princesa Isabel
     



    Sobrevivem as monarquias na Inglaterra, Holanda, Noruega,  Dinamarca e Suécia, localizadas na parte setentrional do continente europeu, banhado pelo mar do Norte. No caso da França ela pôs fim ao regime monárquico com a Revolução de 1789, os soberanos decapitados. O mesmo aconteceu na Rússia dos czares, com a revolução comunista e o fuzilamento de toda a família real. Os demais reinos ruíram quase ao mesmo tempo, com o assassinato dos seus monarcas, o caso da Áustria e sua rainha Sissi, vítima de um anarquista ao lado do marido.
     
     E porque ainda existem reis e rainhas no mundo atual? Diga-se, são os povos mais desenvolvidos e ricos os que preservam soberanos no trono, no mínimo, um brilho adicional ao seu status. Manter essa tradição depende de haver recursos financeiros disponíveis, e muito mais. A França, de espírito revolucionário, o quanto lhe falta o brilho de uma casa real. Os franceses tiveram  Luís XIV, o Rei Sol, mas séculos depois de tanto fausto, ao avanço do pensamento, uma revolução popular fez a realeza sumir do mapa, como sendo a culpada dos excessos cometidos e não vítima. A tentativa de sobrevivência com Napoleão e seus descendentes não deu certo.  

     
Os reinos sobreviventes estão firmes e fortes. Pertencem a nações as mais ricas, que podem se dar o luxo de exibir uma família real e que mantêm seus membros em confortável união de pensamento e ação. Os povos nórdicos não foram colonizadores, ou exploradores como fizeram outros povos, deixaram de olhar para os outros com cobiça e cuidaram de si própria. Parecem egoístas, mas evitam a discriminação e o racismo. E como prova de amor pela  tradição preservam suas casas reais, e  o que elas representam. A começar pela   cultura  cristã, mesmo que o ateísmo esteja em alta por aquelas bandas. Respeito em primeiro lugar,   tendo como ideal o bem estar para todos.  Adorei as capitais nórdicas que visitei recentemente, mesmo sem ver a corte em sua apresentações, mas apreciamos rapazes e moças um profusão pelas rua, montados em suas bicicletas para lá e para cá, surpreendente.   


    

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