domingo, 17 de fevereiro de 2019



      



   
                                          HOMO SAPIENS







                As possibilidades que o homem tem de agir são determinadas e exíguas, não  como pensa o mais ilustre habitante entre os seres animados da Terra. Uma explosão de energia imensurável resultou em infinitos pontos de luz a girar na imensidão do espaço infinito, corpos celestes, que se agruparam em galáxias. Estrelas, planetas e tudo o mais que compõe o vasto universo. A galáxia onde encontra-se nosso planeta é uma entre milhões de outras galáxias. Primórdios da vida terrena, os animais em profusão, e uma espécie racional está determinada a evoluir, até uma vida superior, e um plano espiritual. Desde sempre assim estava escrito,  que o homem cresceria mental e espiritualmente, viajaria por terra e por mar, hoje possuidor de uma tecnologia avançada para realizar viagens espaciais. Na realidade, o que o ser humano queria era meios para viver menos inseguro e em paz neste mundo, tão prazeroso quanto adverso. Encontra-se ainda em busca de atingir seu alvo.

              Um ser de inteligência superior aos demais animais, evoluído espiritualmente, um dia torna-se filósofo, faz-se religioso, por fim, homem de ciência. Início dos tempos, e entre as espécies que emigraram do mar para a terra, uma muito especial, a do homo sapiens. Frágil espécie humana, que com inteligência e habilidade haveria de criar meios de caminhar com menos insegurança por caminhos nada fáceis. Teria o homem cumprido seu destino? De simples caçador passa a também a plantar e colher, e como coletor atinge a meta necessária para suprir a fome não apenas pessoal e da família, mas da coletividade. 

               O homem se fez civilizado, e com progresso necessário para que se formasse na terra uma grande e feliz humanidade. Sem perder o sentido da vida, por sua natureza e nobre intenções, conseguiria o homem ser feliz de verdade. O que aconteceu? Falar mal das conquistas humanas é fácil, tantos erros cometidos, mas são tantos os acertos, que temos de reconsiderar nosso pessimismo. Erro maior é dizer que as pessoas religiosas seriam como peixes presos num aquário. Engano, somos livres para crer, e descrer, até mesmo para nadar em águas turvas e morrer espiritualmente, por falta do precioso ar, que é a fé em Deus. A razão nos deu meios de enfrentar grandes desafios, tantos quantos nossa ambição almeja, além das necessidades. 

           O mar é piscoso e nos dá fartura de alimento, mas é bravio, nele as tempestades são constantes. Assim é o sol, fonte de vida, mas de raios inclementes. E há pedras, com as quais construímos  castelos, mas pode nos fazer tropeçar pelo caminho, se não houver cuidado. Tudo que nos beneficia também nos pode prejudicar, se não soubermos usar o que temos com racionalidade. Precavido, fez-se o homem obediente aos Mandamentos, de inspiração divina, cravados na pedra, escritos no pergaminho, impressos no papel. Sempre viva na consciência humana as leis de Deus, e possa o homem se salvar, inclusive, da própria insensatez.

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