quinta-feira, 13 de agosto de 2020







                          LUZ NO FIM DO TÚNEL




            Décadas passadas, nos anos 50, ninguém podia imaginar as mulheres sem véu na igreja e com vestes sumárias, até mesmo de short e camiseta, bem à vontade, assim como os homens, sem risco de reprovação. As mudanças dos costumes parecem desembestadas. “Aonde vamos parar?”  É a pergunta que todos fazem.
       
         Indiferente aos parâmetros culturais, há uma tendência de  serem consideradas impiedosas as regras de conduta e os protocolos.

           Sem motivação e por distração a mente pode ser levada pelas circunstâncias. E uma fraqueza que se transforma em hábito, por negligência, pouco, ou nada nos acrescenta.

           Desvantajoso sermos por demais influenciáveis. Lugares e pessoas podem despertar em nós os melhores, ou, ao contrário, os piores sentimentos.

         Atenção, disciplina, o que se exige para a educação. E quem se enfada e boceja durante uma aula, ou palestra? Tem que haver interesse do aluno pela lição administrada pelo educador.

          Ser ouvinte apto para assimilar as palavras proferidas, ou crítico aguçado, requer boa disposição em aprender, e melhor saber para rejeitar.

          E se não aprendemos por bem, a lição vem a nós de qualquer jeito.  

         Hoje, até as regras impostas pelos pais são questionadas pelos filhos. Teremos  razão de reclamar da vida? Compete aos adultos crescerem realmente, em saber e discernimento, para mudar essa situação de falsa liberdade e igualdade. E que a legalidade e a fraternidade nos libertem e possamos ser legais e unidos fraternalmente uns aos outros. 
        Obedecer é a regra número um. Obedientes às leis da natureza, e obediente na fé, na esperança e na caridade, que se resume no amor, sem fronteira nacional e cultural, sem preconceito de raça e gênero.

       Uma pandemia fez com que lembrássemos da nossa fragilidade. A questão é o modo como cada um navega em seu barco por esse imenso oceano da vida, ou como a humanidade singra os mares do conhecimento, da ciência.

      As pessoas fisicamente afastadas umas das outras por conta de um vírus fatal. E se podemos transmitir doenças físicas aos nossos semelhantes, do mesmo modo acontece com certas ideias.

     No fim do túnel está a luz da ciência, que pode livrar nosso corpo de um vírus fatal, com um vacina. Luz maior é a fé em Deus, que brilha na alma, e nos afasta dos maus impulsos. Rezemos.

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