terça-feira, 24 de janeiro de 2023

 



 

 

 

                                       VIA LACTEA







 

“Dentro do quark (partícula subnuclear que habita os nêutrons e prótons) existe um filamento de energia, que vibra como cordas de um violino,  com diferentes padrões de vibrações, que determina a natureza  de diferentes tipos de  subpartículas.” Teoria que o cientista Brian Greene, esplana no livro O Universo Elegante, entre muitas outras teorias científicas, que podem ser acatadas, ou sofrem alguma contestação.

Bilhões de astros vagueiam na imensidão do universo, uma imensidão sem fim de estrelas e planetas, e outros astros, ordenados em galáxias. Na Via Láctea uma ordenação de planetas orbitam em torno de um magnífico astro rei, o sol. É onde está nosso planeta Terra, de constituição única, que possibilitou a vida, sua evolução, e que entre os animais surgisse um ser dotado de razão. Há milhões de anos o homem a tudo observa e estuda, sendo também um criador, à semelhança do Criador supremo. O milagre da existência dos seres humanos, detentores da consciência de si e do mundo que o cerca.

E onde está Maria neste fabuloso planeta Terra? Ela responde que  vive muito bem, obrigada, e mesmo que lhe pesem os anos, tem saúde e boa memória. No seu reino de 247m2 de área construída, em Brasília, alterna-se nas atividades amadoras de cozinhar e escrever, vocações tardias, prazer de ser útil, através da  comida que faz e coloca na mesa para o deleite da família. E tem o blog, onde posta seus textos. Recorda que o espaço mais importante da casa no passado era a sala de visitas, mas nos dias de hoje é a sala da TV. Também o computador tem seu lugar garantido, dois aparelhos no lar de Maria, ambos na biblioteca, para ela e o marido comunicarem-se com o mundo, sem precisar sair lá fora. Certo é o idoso não deve desistir de viver intensamente, mas redobrar os interesses, mesmo que questione algumas coisas neste  mundo de hoje, mais misterioso e de maior gravidade que antes.

Certo que não dá para escutarmos a sinfonia que o universo produz. Elegante e misterioso universo, sim, que extasia o poeta: “Ora (direis) ouvir estrelas! Certo / Perdeste o censo! / E eu vos direi, no entanto, /Que, para ouvi-las, muita vez para ouvi-las, desperto / E abro a janela, pálido de espanto.../ Amai para entendê-las! / Pois só quem ama pode ter ouvido / Capaz de ouvir  e de entender estrelas.”

O magnífico manancial de vida que são as estrelas do poeta, que certamente representam a bondade, a paciência, a esperança, o amor. Bens que afastam a  raiva, inveja, o ciúme, a cobiça, e por aí vai.  

Louvado seja Deus!

 


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